Segundo o Banco Central Europeu, não há uma crise econômica a vista no mundo, mas que altos preços estão aí para ficarAFP
Crescimento europeu não consegue alcançar o dos EUA, dizem dirigentes do FMI e do BCE
Economia norte-americana tem ambiente propício de inovação, independência energética e vasta mão de obra; Europa apresenta produtividade mais baixa e problemas demográficos cada vez maiores
São Paulo - Em debate sobre economia global do Fundo Monetário Internacional (FMI), a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, comentou sobre o crescimento lento e a alta dívida dos países. Ela e o membro do Conselho de Governança do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Conselho de Estabilidade Financeira, Klaas Knot, realizaram comparações econômicas entre os Estados Unidos e a Europa.
Georgieva disse que economia norte-americana está se saindo melhor do que a europeia, pelo fato de os EUA terem um ambiente propício de inovação, independência energética e vasta mão de obra. Na mesma linha, Knot afirmou que o crescimento europeu não vai alcançar o norte-americano, sobretudo devido a uma produtividade mais baixa e problemas demográficos cada vez maiores.
Apesar disso, o membro do BCE diz estar confiante para a estabilidade da inflação no continente.
Mesmo em meio às incertezas geopolíticas, Georgieva declarou que "não há uma crise econômica a vista no mundo", mas que "altos preços estão aí para ficar".
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