Dos 42 pacientes interrogados, todos afirmaram ter comido no McDonald's e 39 disseram ter consumido hambúrguerAFP
Casos de infecção associados a hambúrguer do McDonald's aumentam nos EUA
75 pessoas ficaram infectadas com com a bactéria 'Escherichia coli'; dentre elas, uma morreu e duas desenvolveram síndrome hemolítico-urêmica
O número de pessoas infectadas com a bactéria "Escherichia coli" após comerem na rede McDonald's cresce nos Estados Unidos e já chega a 75, anunciaram autoridades nesta sexta-feira (25). Vinte e duas pessoas foram internadas, em 13 estados, informou a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).
Uma morte foi confirmada e duas pessoas afetadas desenvolveram síndrome hemolítico-urêmica, que pode provocar insuficiência renal grave. Dos 42 pacientes interrogados, todos afirmaram ter comido no McDonald's e 39 disseram ter consumido hambúrguer.
A FDA "usa todas as ferramentas disponíveis para confirmar se as cebolas são a fonte do surto”, informou em nota. A rede retirou preventivamente do seu cardápio nos Estados Unidos o sanduíche "Quarterão", e disse que vai deixar de usar, "por tempo indefinido", cebolas da empresa Taylor Farms, que abastecia cerca de 900 lanchonetes da marca.
A FDA não foi notificada sobre casos fora dos Estados Unidos. Duas denúncias já foram feitas por pessoas afetadas, cada uma pedindo uma indenização de 50 mil dólares (285 mil reais), informou à AFP o advogado de defesa, Ron Simon.
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