Presidente espanhol Pedro Sánchez e primeira-dama, Begoña GómezJavier Soriano/AFP

A esposa do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, foi novamente convocada pelo juiz que a investiga por suposta corrupção e tráfico de influência, que ampliou as investigações para incluir um possível crime adicional, informou a Justiça nesta terça-feira (29).
O juiz Juan Carlos Peinado admitiu uma "denúncia apresentada" contra Begoña Gómez por "apropriação indevida" de um software criado pela Universidade Complutense onde trabalhava, indicou um comunicado do Tribunal Superior de Justiça de Madri.
"A pessoa investigada é intimada a comparecer ao tribunal no dia 18 de novembro, às 13h30", para ser informada da nova denúncia, acrescenta o comunicado.
Segundo o documento do juiz Peinado, ao qual a AFP teve acesso, Gómez teria registrado como seu um software criado para uma cátedra da Complutense e financiado por empresas. Esta denúncia foi apresentada pela Hazte Oír, uma associação próxima da extrema direita.
Desde abril, Peinado investiga Gómez, especialista em captação de recursos para fundações e ONGs, por suspeitas de que ela possa ter se aproveitado da posição do marido nas relações profissionais, principalmente com o empresário Juan Carlos Barrabés. O chefe de Governo socialista defendeu repetidamente a inocência da sua esposa.