Estados Unidos buscam informações que levem à prisão ou condenação em qualquer paísAFP
Um avião da Alas Chiricanas que decolou do aeroporto da província de Colón explodiu no ar com 21 ocupantes, a maioria empresários, membros da comunidade judaica panamenha. Três das vítimas eram cidadãos americanos.
Os Estados Unidos buscam informações "que levem à prisão ou condenação em qualquer país e de qualquer indivíduo envolvido no atentado terrorista de 19 de julho de 1994", informou a embaixada.
Um passageiro chamado Ali Hawa Jamal foi identificado como suposta pessoa que plantou a bomba no avião, que seguia para a Cidade do Panamá.
“O Hezbollah foi responsável pelo atentado", afirmou a embaixada, sem explicar por que está oferecendo uma recompensa neste momento.
O FBI suspeita de que o ataque tenha sido cometido pelo mesmo grupo que plantou uma bomba um dia antes na sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em Buenos Aires.
Autoridades panamenhas levantaram duas hipóteses: uma de ajuste de contas do narcotráfico e outra de ataque antissemita. O processo foi encerrado com a morte de Jamal e não houve julgamento no Panamá.
Em 2018, o caso ganhou novo impulso, após declarações do então presidente panamenho, Juan Carlos Varela, que pediu a reabertura das investigações devido a uma informação que obteve durante uma visita oficial a Israel.
Varela disse ter sido informado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o serviço de Inteligência israelense havia confirmado a responsabilidade do Hezbollah pela queda do avião.
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