Segundo a ONG, maioria dos mortos em bombardeio israelense eram civisReprodução/AFP

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) reportou, nesta quinta-feira (31), que 10 pessoas morreram, em sua maioria civis, em bombardeios israelenses contra a região síria de Quseir, na fronteira com o Líbano, onde Israel afirmou ter atacado um arsenal do Hezbollah.
O OSDH, uma ONG com sede no Reino Unido, havia informado inicialmente sobre três bombardeios na cidade de Quseir, onde o movimento islamista libanês tem forte presença, e em regiões vizinhas, antes de relatar, posteriormente, novos ataques nessas mesmas áreas.
De acordo com o OSDH, as operações foram direcionadas contra "um depósito de armas e uma instalação de armazenamento de combustível do Hezbollah em uma área industrial de Quseir", e resultaram na morte de sete civis e três combatentes sírios do movimento libanês. Outros arsenais foram atacados na fronteira sírio-libanesa, assim como uma ponte ao sul da cidade, acrescenta o relatório.
O Exército israelense afirmou em comunicado que havia realizado ataques aéreos em Quseir contra "depósitos de armas e centros de comando usados pela força al Radwan", unidade de elite do Hezbollah.
O Exército também informou que realizou ataques "nos últimos meses" para "reduzir as transferências de armas do Irã para o Hezbollah no Líbano através da Síria".
A agência oficial de notícias síria indicou que uma "agressão israelense causou danos na zona industrial e em algumas áreas residenciais de Quseir, na região central de Homs".