14ª edição da campanha naval "Órion" apreendeu ao todo 1,4 quilotonelada de entorpecentesReprodução
A operação de 45 dias, desenvolvida entre outubro e novembro, teve participação de agências de segurança de Estados Unidos, Brasil, Países Baixos e outras nações.
A 14ª edição da campanha naval "Órion" apreendeu ao todo 1,4 quilotonelada de entorpecentes, incluindo 225 toneladas de cocaína e 128 toneladas de maconha, informou o vice-almirante da Marinha colombiana, Orlando Enrique Grisales, à imprensa.
Ele destacou o confisco, na Ilha Clipperton, no Pacífico, de um semi-submersível que estava indo para a Austrália com cocaína produzida na Colômbia.
Esta e outras descobertas anteriores levaram as autoridades a concluir que há uma "nova linha" de tráfico de drogas entre os dois países com embarcações sofisticadas.
Os semi-submersíveis têm "combustível suficiente para ir da Colômbia à Austrália" sem necessidade de reabastecimento no oceano.
Os países que participaram da operação também identificaram alianças entre grupos criminosos de México, Brasil, Colômbia, Equador e Peru com máfias da Europa e da Oceania. Trata-se de uma mudança de organização no mercado global de cocaína.
"Não é apenas uma estrutura piramidal, como eram os cartéis em sua época, mas hoje são redes de crime organizado que se associam", acrescentou Grisales.
Na operação, "mais de 400 prisões foram feitas como parte da recém-criada Rede Judicial Internacional Órion, apoiada pelo Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime.
A Colômbia é o maior exportador de cocaína do mundo. Em 2023, a produção de cocaína aumentou 53%, chegando a 2,6 quilotoneladas por ano, de acordo com a ONU.
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