Investigação apura se o capitão do navio, vindo da Rússia, foi induzido pela inteligência do país a agirDivulgação / Cinia

Um navio comercial da China nomeado Yi Peng 3 e que carregava fertilizantes da Rússia está sendo investigado por sabotagem após arrastar sua âncora pelo leito marinho do Mar Báltico por mais de 160 quilômetros. A ação fez com que dois cabos submarinos de dados fossem cortados em águas suecas na semana passada. A situação ameaça testar os limites do direito marítimo e aumentar as tensões entre Pequim e capitais da Europa.
A investigação se concentra em saber se o capitão do navio que partiu de um porto na Rússia foi induzido pela inteligência do próprio país a realizar toda a situação. Se confirmado, esse seria o mais recente ataque russo, de uma série, à infraestrutura da Europa.
Um alto investigador europeu envolvido no caso disse que é "extremamente improvável" que o capitão não tenha notado que o navio tenha se soltado e arrastado a âncora. O proprietário chinês do navio, Ningbo Yipeng Shipping, está cooperando com a investigação e permitiu que o navio fosse parado em águas internacionais. No entanto, a empresa se recusou a comentar sobre o caso.