Presidente do Parlamento libanês, Nabih BerriReprodução / X

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, aliado do movimento pró-Irã Hezbollah, acusou, nesta segunda-feira (2), Israel de "violação flagrante" do cessar-fogo com o Líbano que entrou em vigor em 27 de novembro.
Em um comunicado, Berri fez um apelo ao comitê encarregado de supervisionar a trégua, integrado por Estados Unidos e França, para que "comece urgentemente sua ação e obrigue Israel a pôr fim às suas violações e a se retirar" do território libanês.
Israel rechaçou imediatamente essas acusações.
"Ouvimos dizer que Israel está violando o acordo de cessar-fogo no Líbano", disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar. "Pelo contrário, Israel o está aplicando" em resposta às 'violações do (grupo islamista) Hezbollah que exigem ação imediata', disse ele em um comunicado.
Berri pediu ao comitê de monitoramento da trégua, que inclui os EUA e a França, que "inicie urgentemente sua ação e force Israel a interromper suas violações e se retirar" do território libanês.
Desde que a trégua entrou em vigor, houve vários bombardeios israelenses no Líbano. O Hezbollah, por enquanto, não anunciou que retaliaria.
Nesta segunda-feira, um drone israelense teve como alvo um posto do Exército libanês em Hermel, uma região do Vale de Bekaa, no leste do Líbano, uma área distante da fronteira com Israel. O ataque deixou um soldado ferido, informou o Exército.
Um homem foi morto em um bombardeio israelense com drone no vilarejo de Maryayun, no sul do Líbano, informou o Ministério da Saúde.