Assassino de CEO de seguradora de saúde dos EUA 'flertou' com atendente de hostelNew York Police Department (NYPD)

Um momento de 'flerte' pode levar a polícia de Nova York a descobrir a identidade do assassino de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, uma das maiores empresas de seguros de saúde dos Estados Unidos, morto na quarta-feira (4).
No momento em que disparou contra Thompson, o homem estava encapuzado e de máscara. Porém, seguindo as câmeras de segurança da cidade, a polícia informou à "CNN" que ele descobriu o rosto e deu um sorriso para a atendente do hostel em que estava hospedado, no Upper West Side.
"Ele abaixa a máscara e dá aquele grande sorriso. Aquele pequeno flerte entre os dois, de uma forma bem-humorada, na verdade rendeu o que é até agora a pista mais significativa para identificá-lo.", afirma o analista chefe de inteligência e aplicação da lei da CNN, John Miller.
Além das imagens das câmeras de segurança, o que a polícia de Nova York tem até o momento para encontrar o assassinato de Thompson é um celular, uma garrafa d'água, amostras de DNA. "Estamos no caminho certo", disse o prefeito de Nova York, Eric Adams, embora três dias após o chocante assassinato, ainda não tenha ocorrido nenhuma prisão.
"Essa pessoa estava com o rosto coberto e usamos o trabalho policial à moda antiga para encontrar a foto que vocês veem", disse Adams a uma TV local.
Os investigadores acreditam que o suspeito chegou a Nova York, provavelmente vindo de Atlanta (Geórgia, sudeste), na noite de 24 de novembro, de ônibus, e se hospedou em um albergue no norte de Manhattan usando uma identidade falsa.

O fugitivo procurado é um jovem branco, que, após disparar contra Thompson, que iria participar da conferência anual de investidores da empresa em um hotel no centro de Manhattan, fugiu de bicicleta em direção ao Central Park.

De acordo com as câmeras de segurança, quando saiu do parque, ele não estava mais com a mochila cinza-claro com a qual cometeu o assassinato, mas a polícia ainda não a encontrou, segundo o jornal "The New York Times".

Ainda não se sabe o motivo do crime, mas nas cápsulas de bala encontradas no local do homicídio havia inscrições como "atrasar" ou "negar", palavras familiares para clientes das companhias de seguros, que frequentemente se recusam a cobrir despesas médicas.

Jessica Tisch, a principal responsável pelo Departamento de Polícia de Nova York, afirmou após o assassinato do executivo de 50 anos que "todos os indícios apontam para um ataque premeditado, planejado com antecedência e dirigido a um alvo específico".
*Com informações de AFP