Porta-voz do Kremlin, Dmitri PeskovReprodução
"Quanto ao paradeiro do presidente Assad, não tenho nada para falar a vocês", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa. "O que aconteceu surpreendeu o mundo inteiro. Nós não somos exceção", acrescentou.
Questionado se o presidente Vladimir Putin havia decidido pessoalmente conceder refúgio a Assad, Peskov respondeu: "Decisões assim não podem ser tomadas sem o chefe de Estado. Não tenho mais nada a dizer".
"O que aconteceu surpreendeu o mundo inteiro. Nós não somos exceção", acrescentou.
O porta-voz do Kremlin afirmou ainda que considera "necessário" abordar com as futuras autoridades sírias a possibilidade de manter a base naval russa em Tartus e a base aérea militar russa em Hmeimim.
"É tema de discussões com aqueles que estão no poder na Síria", declarou, antes de afirmar que a Rússia "faz todo o possível e necessário para entrar em contato com aqueles que podem estar encarregados de garantir a segurança" das bases militares russas no país.
A Rússia, que atua militarmente na Síria desde 2015 em apoio a Assad, acredita que o país entra em "um período muito difícil, devido à instabilidade", segundo Peskov.
Neste contexto, "é muito importante manter um diálogo com todos os países" da região, acrescentou.
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