Kim Yong-hyun tentou se matar, improvisando uma corda com a camiseta e calçasSBT/Reprodução

A crise da lei marcial na Coreia do Sul se ampliou quando o ex-ministro da Defesa preso tentou suicídio. Os investigadores disseram que iriam prender o líder Yoon Suk Yeol e a polícia tentou invadir o gabinete presidencial.
A Coreia do Norte também quebrou o silêncio sobre o assunto, chamando-o de um "incidente chocante do regime fantoche Yoon Suk Yeol", no qual "armas e facas de sua ditadura fascista causaram estragos em toda a Coreia do Sul", de acordo com uma reportagem da mídia estatal da quarta-feira, 11.
Às 23h52 de terça-feira (horário local), 10, Kim Yong-hyun, o ministro da Defesa do país que renunciou recentemente, tentou se enforcar no centro de detenção onde está detido por insurreição e outras acusações vinculadas à ordem da lei marcial, de acordo com o Ministério da Justiça da Coreia do Sul. O exército de Seul disse que Kim propôs a Yoon a ideia de instituir poderes de emergência, que buscavam restringir a atividade política, a mídia e os serviços de saúde.
Kim — o primeiro oficial importante a ser detido pela medida da lei marcial — estava atrás das grades desde domingo, 8, depois de ter ido voluntariamente para interrogatório.
Ele tentou tirar a própria vida dentro do banheiro de sua cela, fazendo uma corda improvisada com sua camiseta e calças térmicas, disse o Ministério da Justiça.
As autoridades intervieram imediatamente e impediram a tentativa. A condição de Kim é estável e ele está de volta à detenção, nos arredores de Seul, disse o Ministério da Justiça.