Israel acusa frequentemente o Hamas de usar hospitais como bases para preparar e lançar ataques Reprodução/Jalaa Marey/AFP
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse no sábado que esta ampla ofensiva contra o hospital Kamal Adwan tirou de serviço o último grande centro médico ainda operacional no norte do território palestino, devastado por mais de um ano de guerra.
"Cerca de 20 terroristas morreram durante a operação e dispositivos explosivos plantados pelos terroristas foram neutralizados", disse o Exército israelense em comunicado divulgado neste domingo.
O Exército confirmou no sábado que prendeu o diretor do hospital, o médico Hossam Abu Safiya, por suspeita de ser um militante do Hamas, assim como "mais de 240 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica".
Estes últimos serão transferidos para Israel "para mais investigações", disse o Exército.
Após uma consulta da AFP, o Exército ainda não indicou se o diretor do hospital também será transferido.
"Alguns terroristas tentaram se passar por pacientes. Alguns até se esconderam em ambulâncias", acrescentou.
Israel acusa frequentemente o Hamas de usar hospitais como bases para preparar e lançar ataques contra as suas tropas, algo que o movimento islamista nega.
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