Fundação Bienal de São Paulo: Omissão que será corrigida
Gostaríamos de reforçar que omitir o crédito à autoria de qualquer produção artística jamais seria algo que a Fundação Bienal de São Paulo realizaria propositalmente
Em resposta à sua coluna “Amanhã será um outro dia”, de João Batista Damasceno, publicada em O DIA em 31 de dezembro de 2022, a Fundação Bienal de São Paulo reconhece que, de fato, houve um erro de processo que levou à não inclusão do crédito de Thiago de Mello na ficha técnica da exposição itinerante da 34ª Bienal no Museu de Arte do Rio, omissão que será corrigida a tempo da reabertura do Museu na quinta-feira, dia 5 de janeiro de 2023.
No entanto, também gostaríamos de esclarecer que se trata de um equívoco pontual, pois o uso do verso como título da mostra foi devidamente negociado com o autor e o crédito tem lhe sido conferido de maneira rigorosa desde o anúncio do título, em 2019, em todas as peças de comunicação da exposição e suas itinerâncias, incluindo, mas não se restringindo a: publicações, sinalização, press releases, site, newsletters, papel timbrado oficial etc.
Mais do que isso, o título, sua autoria e seu contexto de produção são de grande importância para a curadoria da 34ª Bienal de São Paulo, como o curador adjunto Paulo Miyada explicita nesta correspondência aberta, datada de 27 de fevereiro de 2020.
Por fim, gostaríamos de reforçar que omitir o crédito à autoria de qualquer produção artística jamais seria algo que a Fundação Bienal de São Paulo realizaria propositalmente. Nossa missão pode ser resumida em três pilares, a saber, o fomento à produção artística, a democratização do acesso à arte e a formação de público.
O reconhecimento inequívoco das contribuições dos artistas à sociedade é a grande motivação para a própria existência da instituição, que há mais de sete décadas busca contribuir com o panorama cultural brasileiro e internacional.
Fundação Bienal de São Paulo
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