Luzia Lacerda Divulgação

Já passamos pelo Sábado de Lázaro na Igreja Ortodoxa Oriental e na Ortodoxia Oriental é o dia antes do Domingo de Ramos. Passamos também pelo Domingo de Ramos que abriu a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Seguido da Segunda-Feira Santa Sagrada que precede a celebração. A Terça-Feira Santa é o terceiro dia da Semana Santa, em que são celebradas as Sete Dores de Nossa Senhora Virgem Maria. E muito comum também por ser o dia de penitência para os cristãos que cumprem promessas e jejum. E a memória do encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.
No quarto dia da Semana Santa, celebra-se a procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. É também o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas com proximidade da morte de Jesus.
Na manhã da Quinta-Feira Santa, nas catedrais das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração do Crisma, na qual são abençoados os santos óleos que serão usados na administração dos sacramentos do Batismo, Ordenação de Padres e Bispos, Crisma e Unção dos Enfermos durante todo o ano.
A noite são relembrados os três gestos de Jesus durante a Última Ceia: a Instituição da Eucaristia, e o Lava-pés. É neste momento que Judas Iscariotes sai para entregar Jesus por 30 moedas de prata. E é nesta noite em que Jesus é preso. A Igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início nesta noite.
Na Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é quando a Igreja recorda a morte de Jesus. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e a Adoração da Cruz. A recordação da morte de Jesus consiste em quatro momentos: a Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão. Presidida por presbítero ou bispo, os paramentos para a celebração são de cor vermelha.
O Sábado de Aleluia é o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e do Círio Pascal. A Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa que celebra a ressurreição de Jesus no terceiro dia após sua crucificação. É a principal celebração do ano litúrgico. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento.
O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de 40 dias de jejum, orações e penitências.
A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, que contém o chamado Tríduo Pascal. A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. Conta-se depois do primeiro domingo, após a lua cheia e o início do equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal). Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive).
Outras duas comemorações religiosas estão acontecendo. O Ramadan. Principal comemoração dos Muçulmanos. Milhares de pessoas vão a Meca, na Arábia Saudita. Este ano começou no dia 22 de março e termina entre 21 ou 22 de abril. Durante o Ramadan os muçulmanos fazem jejum, desde o nascer do sol até anoitecer, mais ou menos das 6h às 18h.
Pascoa Judaica. Conhecida pelos judeus como Pessach, que significa passagem, é uma tradição milenar, que relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de reforçar o significado da data para os mais jovens. Será entre 6 e 13 de abril.
Luzia Lacerda é jornalista e diretora responsável do Instituto Expo Religião