Emílio Figueira é psicólogo e psicanalistaGiselle Bohnen / divulgação

No dia 21 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, uma data que vai muito além de uma simples comemoração. O principal objetivo dessa data é conscientizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por essas pessoas e sensibilizar para a necessidade de inclusão. Uma das barreiras mais sérias enfrentadas por quem tem deficiência é o preconceito e a falta de informação. Esses dados servem como um lembrete de que todos devemos fazer a nossa parte para eliminar estereótipos e promover uma convivência mais respeitosa e inclusiva.
A igualdade de oportunidades é um dos princípios fundamentais. Isso implica garantir que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou limitações, tenham acesso aos mesmos direitos, serviços e oportunidades. Isso inclui educação, emprego, transporte, saúde, cultura e lazer.
Muitas vezes, as pessoas com deficiência enfrentam obstáculos específicos para exercer esses direitos. Falta de rampas de acesso, falta de intérpretes de libras em eventos públicos, ausência de material didático acessível e discriminação no local de trabalho são apenas alguns exemplos de desafios que precisam ser superados.
É importante destacar que a busca pela inclusão beneficia a sociedade como um todo. Quando removemos barreiras e criamos ambientes mais inclusivos, não apenas permitimos que as pessoas com deficiência alcancem seu potencial total, mas também promovemos uma cultura de respeito, diversidade e empatia.
A inclusão não é um favor, mas um direito humano fundamental. Ela, nossa riqueza social, trará diferentes perspectivas, habilidades e talentos para o cenário público. Quando as pessoas com deficiência são atendidas, todos nós ganhamos.
Lembremos que a luta por esses direitos não deve ocorrer apenas neste dia, mas sim ao longo de todo o ano. A sensibilização, o respeito e a eliminação das barreiras são passos essenciais para construir um Brasil mais inclusivo e justo para todos os seus cidadãos, independentemente de suas capacidades físicas ou cognitivas. É uma jornada que beneficia a sociedade como um todo e nos ajuda a construir um futuro mais igualitário e acolhedor para todos.
Emílio Figueira, psicólogo e psicanalista