Alessandro Carvalho de Miranda. Engenheiro, empreendedor, escreve no blog www.liderancaemais.com.brDivulgação
O BIM representa muito mais do que uma simples tecnologia: é uma metodologia inovadora que reúne processos e estratégias. Ela permite que diferentes especialistas - de arquitetos a engenheiros e gestores de projetos - trabalhem de maneira sinérgica na concepção, construção e operação de edifícios, rodovias, ferrovias e outras infraestruturas vitais.
Ao adotar o BIM, as etapas preliminares de qualquer obra, como estudos de viabilidade, orçamentação, definição de cronogramas e modelagem, são realizadas com uma precisão sem precedentes. Esta metodologia serve como uma ferramenta que agiliza e aprimora cada aspecto do desenvolvimento de projetos, a começar pela redução de desperdício de material, tão comum nas obras de qualquer natureza.
Por tudo isso, tanto os setores públicos como privados já perceberam o valor inestimável do BIM. A partir de 2024, o governo federal e os estados têm planos de integrar a metodologia BIM na elaboração e execução de projetos arquitetônicos e de engenharia. Esta abordagem será especialmente enfatizada em construções novas, reformas, ampliações e reabilitações de significativa relevância, sublinhando a importância e a eficácia do BIM no cenário nacional.
Contudo, há uma urgência para que as empresas de engenharia do Brasil acelerem sua adaptação a essa ferramenta. Em comparação com outras nações, ainda temos um caminho a percorrer para atingir uma implementação robusta e abrangente dessa metodologia. O futuro da construção civil é digital, colaborativo e altamente eficiente, e o BIM é a chave para esse horizonte promissor.
Engenheiro, empreendedor, escreve no blog www.liderancaemais.com.br
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