Valor será de R$ 5,15 para quem usar o cartão e R$ 5,30 para o pagamento em dinheiroReprodução/Internet
Comutran autoriza reajuste de 7% na passagem de ônibus
Aumento é menor do que o concedido em cidades vizinhas
Petrópolis - O Conselho Municipal de Transporte (Comutran) aprovou o reajuste de 7% na tarifa do transporte público, durante reunião ordinária realizada na noite de terça-feira (11). O valor será de R$ 5,15 para quem usar o cartão e R$ 5,30 para o pagamento em dinheiro. O decreto no Diário Oficial (DO) ainda será publicado.
A maior parte do reajuste da tarifa se transforma em benefício direto para o rodoviário. A categoria teve 6,5% de aumento de salarial e mais de 20% no reajuste da cesta básica. O reajuste foi solicitado pelo Setranspetro, que enviou as planilhas para a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) em março.
O reajuste será menor do que das cidades vizinhas, como Teresópolis (que teve aumento de 12,5%) e Duque de Caxias (em torno de 9%), por exemplo. “Temos que destacar também que com os repasses do Vale Educação, conseguimos reduzir o aumento em R$ 1. As empresas de ônibus têm obrigações para continuarem recebendo o Vale Educação, como a renovação da frota, por exemplo”, frisou o presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), Thiago Damaceno.
As planilhas da CPTrans, que basearam a recomposição tarifária de 7%, foram apresentadas ao Conselho, durante a reunião, antes da votação. “Sabemos do impacto, mas o reajuste é uma obrigação contratual. Estamos cobrando das empresas melhorias no serviço e sabemos que as dificuldades da população com o atendimento que é oferecido. A fiscalização por parte da CPTrans vem acontecendo, periodicamente, e as empresas recebem multas quando são encontradas irregularidades”, ressaltou Damaceno.
O Setranspetro havia solicitado reajuste de R$ 5,53, em março. “Analisamos essas planilhas e chegamos a um valor menor de reajuste do que foi pedido pelo Setranspetro. Esse valor, que chega a R$ 5,15 no pagamento com o cartão, foi baseado nos custos operacionais da empresa, como folha de pagamento dos funcionários, combustíveis e manutenção, por exemplo”, explicou Damaceno.
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