Publicado 26/07/2022 09:10 | Atualizado 26/07/2022 15:35
Rio- Uma mulher, identificada como Sarah Pereira, de 23 anos, foi morta a tiros dentro de um apartamento , na Rua Tadeu Kosciusko, 74, perto da esquina com a Rua Riachuelo, no Centro do Rio, na madrugada desta terça-feira (26). O principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, que ainda não foi localizado.
De acordo com o Corpo De Bombeiros, equipes foram acionadas às 4h35, e a mulher foi encontrada baleada, já sem vida. Segundo o morador de um prédio em frente ao apartamento da vítima, que preferiu não se identificar, foi possível ouvir mais de 16 tiros durante a madrugada.
De acordo com o Corpo De Bombeiros, equipes foram acionadas às 4h35, e a mulher foi encontrada baleada, já sem vida. Segundo o morador de um prédio em frente ao apartamento da vítima, que preferiu não se identificar, foi possível ouvir mais de 16 tiros durante a madrugada.
O vizinho disse ainda que após os disparos viu pela janela um suspeito em cima de uma motocicleta embaixo do prédio, e que uma outra mulher, corria para fugir dele.
“Foram mais de 16 tiros, eu fui contando. Quando eu olhei pela janela, tinha uma moto parada ali com um homem, depois passou uma menina correndo, e um outro homem gritou para o cara da moto; ‘corre corre’, e ela até gritou para o morador de rua sair correndo, aí ela entrou em direção da Rua Riachuelo para correr deles. Foi muito tiro, muito assustador.”
O morador, no entanto, diz não reconhecer a mulher que correu dos suspeitos, mas acredita que possa ser a irmã da vítima, que também estaria dentro da residência no momento do crime.
O morador, no entanto, diz não reconhecer a mulher que correu dos suspeitos, mas acredita que possa ser a irmã da vítima, que também estaria dentro da residência no momento do crime.
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 5ºBPM (Praça da Harmonia) estavam em patrulhamento quando foram acionados para verificar ocorrência e uma equipe dos Bombeiros constatou o óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
O suspeito foi preso no fim da manhã nas proximidades das ruas Almirante Alexandrino e Áurea, em Santa Teresa. Segundo a Polícia Militar, criminosos do Morro dos Prazeres o teriam encontrado na comunidade e fizeram a retenção do mesmo. Ele tem mandados de prisão em aberto e possui cerca de 17 anotações criminais.
A vítima tinha dois filhos com o acusado, uma de dois meses e outro de 5 anos. Os dois estavam no apartamento, no momento do crime, assim como a irmã de Sarah, no entanto eles não ficaram feridos.
A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Oitavo feminicídio
Sarah é a oitava vítima de feminicídio no estado do Rio em menos de dois meses. Na primeira quinzena de junho, três casos aconteceram em uma única semana.
O primeiro caso de feminicídio aconteceu no dia 11 de julho, quando o corpo de Marcielly Araújo, de 29 anos, foi encontrado em uma casa Comunidade Rio das Pedras, na Zona Oeste. O principal suspeito da morte é seu companheiro, Glauber Moraes do Nascimento, também de 29 anos, se entregou à Polícia Civil no mesmo dia, durante a tarde.
Parentes da vítima dizem que na noite deste domingo (10) ela e o companheiro teriam discutido em uma festa. O homem já teria agredido e tentado matar a mulher em situações anteriores. Ela foi morta por estrangulamento.
No dia seguinte, José Carlos Martins Esperidião foi preso suspeito da morte de sua esposa, Cláudia Gonçalves de Moura, de 51 anos. A mulher foi encontrada morta esquartejada e enterrada no quintal da residência onde vivia com o homem, na comunidade Campo Belo, no bairro Lagoinha, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Sarah é a oitava vítima de feminicídio no estado do Rio em menos de dois meses. Na primeira quinzena de junho, três casos aconteceram em uma única semana.
O primeiro caso de feminicídio aconteceu no dia 11 de julho, quando o corpo de Marcielly Araújo, de 29 anos, foi encontrado em uma casa Comunidade Rio das Pedras, na Zona Oeste. O principal suspeito da morte é seu companheiro, Glauber Moraes do Nascimento, também de 29 anos, se entregou à Polícia Civil no mesmo dia, durante a tarde.
Parentes da vítima dizem que na noite deste domingo (10) ela e o companheiro teriam discutido em uma festa. O homem já teria agredido e tentado matar a mulher em situações anteriores. Ela foi morta por estrangulamento.
No dia seguinte, José Carlos Martins Esperidião foi preso suspeito da morte de sua esposa, Cláudia Gonçalves de Moura, de 51 anos. A mulher foi encontrada morta esquartejada e enterrada no quintal da residência onde vivia com o homem, na comunidade Campo Belo, no bairro Lagoinha, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Cláudia estava desaparecida desde o dia quatro de julho. No domingo, dia 3, ela teria dito à nora que teve uma discussão com o marido. Depois disso, não apareceu novamente.
No dia 14 de julho, a doméstica Elizabeth Lopes da Silva, de 42 anos, foi encontrada morta dentro de um poço, na noite desta quinta-feira (14), atrás da casa de seu ex-companheiro, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Ela estava desaparecida desde o dia quatro de julho, após ter encontrado com o homem, identificado apenas como Luiz.
Já no final do mês de junho, a dona de casa Valquíria Celina Ferreira Santos, de 35 anos, morreu após passar quatro dias internada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, por causa dos graves ferimentos que teriam sido causados pelo namorado.
Júlio César Perrone Gomes, de 32 anos, apontado como autor das agressões, teria acertado a vítima com olpes de escavadeira de ferro manual depois de uma crise de ciúmes, na madrugada do último dia 23.
Vitória Lima Martins foi encontrada morta com os pulsos cortados, na madrugada do dia 28 de junho, dentro de uma casa em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio. A jovem teria saído de sua casa para encontrar um amigo que havia oferecido um emprego.
Rodrigo da Silva Nascimento é apontado por familiares como o autor do crime. Na ocasião, ele teria forjado uma cena de duplo suicídio para se livrar das acusações.
Dias antes, Viviane Garcia foi morta pelo marido no bairro Santa Terezinha, em Mesquita, na Baixada Fluminense, em 17 de junho. O homem, que não teve a identidade divulgada, ainda atirou na filha do casal e depois se matou.
A filha do casal sobreviveu após passar por cirurgias no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. O atirador chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Na mesma semana, no dia 12 de junho, Lais Batista da Silva Rocha dos Santos, de 25 anos, foi morta pelo companheiro Magno Rocha, de 29 anos, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Magno foi denunciado pela própria mãe, que ouviu o disparo feito contra Lais. De acordo com a família da vítima, o assassinato teria sido motivado por ciúmes, depois dos dois terem passado a noite em um bar.
Já no final do mês de junho, a dona de casa Valquíria Celina Ferreira Santos, de 35 anos, morreu após passar quatro dias internada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, por causa dos graves ferimentos que teriam sido causados pelo namorado.
Júlio César Perrone Gomes, de 32 anos, apontado como autor das agressões, teria acertado a vítima com olpes de escavadeira de ferro manual depois de uma crise de ciúmes, na madrugada do último dia 23.
Vitória Lima Martins foi encontrada morta com os pulsos cortados, na madrugada do dia 28 de junho, dentro de uma casa em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio. A jovem teria saído de sua casa para encontrar um amigo que havia oferecido um emprego.
Rodrigo da Silva Nascimento é apontado por familiares como o autor do crime. Na ocasião, ele teria forjado uma cena de duplo suicídio para se livrar das acusações.
Dias antes, Viviane Garcia foi morta pelo marido no bairro Santa Terezinha, em Mesquita, na Baixada Fluminense, em 17 de junho. O homem, que não teve a identidade divulgada, ainda atirou na filha do casal e depois se matou.
A filha do casal sobreviveu após passar por cirurgias no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. O atirador chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Na mesma semana, no dia 12 de junho, Lais Batista da Silva Rocha dos Santos, de 25 anos, foi morta pelo companheiro Magno Rocha, de 29 anos, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
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