Corpos de militares mortos carbonizados em São Pedro serão liberados do IML após DNALetycia Rocha (RC24h)
Corpos de militares carbonizados ainda não têm a identificação confirmada
Vítimas encontradas dentro de carro na Região dos Lagos, no último dia 2, passarão por exame arcada dentária e compleição física
Rio - A perícia ainda não tem uma conclusão sobre a identificação dos corpos do sargento do Exército Júlio Cesar Mikaloski e do sargento da Marinha Sidiney Lins dos Santos Junior, mortos carbonizados dentro do porta-malas de carro, em São Pedro da Aldeia, no último dia 2 de dezembro. De acordo com o delegado, Milton Siqueira, titular da 125ª DP (São Pedro da Aldeia), o Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML) optou pelo exame antropológico antes mesmo do DNA.
O delegado, responsável pelo caso, explica que o exame feito pela perícia constitui na avaliação da arcada dentária, compleição física e sinais de fratura. Só a partir desse resultado, caso ele seja negativo, é que devem partir para o exame de DNA. "Não sei o prazo para conclusão", comentou.
Segundo investigações, os corpos estavam em estágio avançado de carbonização, quase em estado de cinzas, o que vem dificultando o processo de liberação dos corpos para a realização do sepultamento. As famílias aguardam desde o último dia 3, quando os corpos foram encontrados. A família aguarda a confirmação da identidade desde a data para que o enterro dos dois militares seja feito.
Sidiney e Júlio teriam sido torturados por criminosos e queimados vivos dentro de veículo Honda Civic. O automóvel foi abandonado na Estrada da Caveira, em São Pedro da Aldeia, município da Região dos Lagos.
O delegado Siqueira confirmou que o crime segue sendo investigado. Agentes da distrital buscam imagens de câmeras de segurança e ouvem testemunhas. Diligências também estão em andamento para apurar a autoria do crime.
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