Um dos pontos que o Estado planeja instalar um novo batalhão é na Orla de CopacabanaDivulgação

Rio - O Governo do Estado do Rio anunciou que seis regiões deverão ganhar novos batalhões da Polícia Militar. Estudos serão utilizados no planejamento, distribuição e reengenharia do policiamento em Jacarepaguá, Copacabana, Méier, Nova Iguaçu, São Gonçalo e na Região dos Lagos. O decreto que cria o Grupo de Trabalho para alterar as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) foi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (16).
"Vamos fazer um redesenho da distribuição do policiamento no estado por conta do aumento da população e das mudanças sociais e econômicas ocorridas nessas regiões ao longo dos anos. Aumentou o número de pessoas circulando nas ruas, aumentou a quantidade de comércios. A tendência é que o crime também se desloque para essas regiões. Então o estado tem que apresentar soluções que acompanhem essas mudanças", disse o governador Cláudio Castro.
O levantamento ainda está sendo feito, mas pelos indicadores demográficos já se sabe que em São Gonçalo e Jacarepaguá é necessária a construção de dois novos batalhões. Atualmente, o 7º BPM (São Gonçalo) atende cerca de um milhão de pessoas; já o 18º BPM (Jacarepaguá) é responsável por patrulhar uma região imensa, da Praça Seca a Curicica, com cerca de 800 mil pessoas. A proposta é que o novo batalhão da região de Jacarepaguá fique na Praça Seca.
Com base num estudo preliminar sobre os principais indicadores criminais registrados na orla de Copacabana, mais especificamente as avenidas Atlântica e Princesa Isabel, há uma proposta de deslocar o Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur), que atualmente funciona na Rua Figueiredo de Magalhães, para a orla. O projeto prevê balcão de atendimento com policiais bilingues, sala climatizada, acesso à internet, pontos de recarga de celulares, contatos com os principais hotéis e albergues nas proximidades e com consulados. A ideia é oferecer maior suporte, acolhimento e segurança aos turistas.
O Grupo de Trabalho criado pelo governador Cláudio Castro é presidido pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) e integrado por dois representantes das secretarias de Estado de Polícia Militar e de Polícia Civil. Em 60 dias deverão ser apresentados os resultados consolidados do trabalho.