Rio - A 2ª Companhia Independente da Polícia Militar, localizada em Paraty, recebeu, nesta sexta-feira (17), uma equipe especializada da Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida. O programa de segurança pública criado para enfrentar a violência contra mulher passa a contar com 46 equipes especializadas, atuando em todo território estadual.
Com o novo núcleo do programa na 2ª CIPM para o atendimento às mulheres de Paraty, a Patrulha Maria da Penha do 33º BPM (Angra dos Reis) terá melhores condições de atender as demandas nos municípios de Angra e Mangaratiba.
"Agora estaremos em condições de atender com mais agilidade e efetividade as mulheres em situação de risco na região de Paraty", comemora a Tenente-Coronel Cláudia Moraes, coordenadora do programa PMP-GV.
A ampliação do programa PMP-GV para a 2ª CIPM foi possível pelo treinamento de novos policiais para o atendimento especializado e a entrega de novas viaturas. Na manhã desta sexta-feira (17), a coordenação do programa recebeu quatro novas picapes Ford Ranger blindadas em cerimônia realizada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Sulacap.
Uma dessas viaturas - todas caracterizadas com a logomarca do programa - será entregue à 2ª CIPM. As outras três vão substituir os veículos sedan Toyota Corola da PMP-GV de três outros batalhões - 39º BPM (Belford Roxo), 40º BPM (Campo Grande) e 41º BPM (Irajá).
Dentro do processo de aquisição de picapes blindadas com tração nas quatro rodas, outras substituições têm sido feitas. As picapes são mais apropriadas para prestação de serviço às mulheres em situação de risco pela possibilidade de trafegar em áreas de difícil acesso. Além disso, muitas vezes há transporte na carroceria de utensílios, como berços, carrinhos de bebê, malas, entre outros.
Em pouco mais de três anos e meio, o programa já realizou 160 mil atendimentos a mulheres em situação de violência, principalmente em ações de acompanhamento das medidas protetivas, desde o início o programa já atendeu 51.683 mulheres e destas 42.638 foram inseridas no programa para acompanhamento permanente das equipes em todo território estadual.
Nesse mesmo período, já foram efetuadas 522 prisões de agressores, quase todas por desrespeito às medidas protetivas expedidas pela Justiça.
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