Maria Júlia Gomes, de 1 ano e 8 meses, estava internada há 15 diasReprodução
Bebê atingida por bala perdida em comunidade de Copacabana recebe alta após 15 dias internada
Maria Júlia da Silva Gomes, de 1 ano e 8 meses, foi atingida na perna
Rio - A bebê Maria Júlia da Silva Gomes, de 1 ano e 8 meses, atingida por uma bala perdida dentro de casa entre as comunidades Tabajaras e Cabritos, em Copacabana, recebeu alta na manhã deste sábado (25) após 15 dias internada.
A menina estava recebendo cuidados no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Ela foi ferida durante uma operação da Polícia Militar no dia 10 deste mês. Maria Júlia teve as duas pernas atingidas pelo disparo e no mesmo dia passou por uma cirurgia para retirada do projétil.
A criança também teve que fazer uma ponte de safena durante a sua internação. Mesmo com o ferimento, seu estado de saúde foi considerado estável enquanto a menina esteve no hospital.
Relembre o caso
Maria Júlia foi baleada, na manhã do dia 10, durante um tiroteio nas Comunidades dos Tabajaras e Cabritos. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Copacabana e, em seguida, transferida para o Hospital Municipal Miguel Couto.
O pai da menina, o mototaxista Júlio César Pereira Gomes, revelou que mora em frente a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabrito e que, por volta das 5h, sua filha foi atingida por um tiro dentro de casa, enquanto dormia. "Acordei muito assustado com o barulho dentro de casa, minha esposa também acordou assustada. Quando fui ver minha filha estava sangrando. Ai rapidamente eu corri, enrolei ela na toalha, coloquei em cima da moto e levei para a UPA", contou.
De acordo com a Polícia Militar, agentes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos atuaram nas comunidades no dia que a menina foi baleada. Durante a ação, um veículo blindado estava em deslocamento pelas ruas do morro quando homens armados atiraram contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos. A PM afirmou que não houve revide por parte dos agentes.
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