Troca de telhados, aumento de ventilação com abertura de janelas e basculantes, foram algumas das mudanças executadasBeth Santos/Prefeitura do Rio

Rio - O prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Ação Comunitária, Marli Peçanha, visitaram, neste sábado (25), no Morro da Providência, casas reformadas pelo programa Casa Carioca, que integra o Programa Favela com Dignidade. Em sua primeira fase, o programa beneficia os complexos da Penha, Alemão, Maré, Jacarezinho, Morro da Providência e Vila Kennedy, onde foram contratadas reformas para oito mil casas.
Na fase dois do Casa Carioca, estão previstas intervenções em imóveis na Rocinha, Cidade de Deus e nos complexos do Chapadão, Lins e Pedreira, entre outros, onde serão licitadas 12 mil casas. O total de casas a serem beneficiadas pelo programa até 2024 é de 20 mil, num investimento de R$ 300 milhões.

"O governo cobra imposto das pessoas para prestar serviço, especialmente para olhar para aqueles que mais precisam. Não é fazer uma mansão de rico, mas é dar dignidade, ter um banheiro, uma cozinha, ter o asseio necessário. Isso nos deixa muito orgulhoso do Casa Carioca. É uma alegria estar aqui entregando essas casas. E vamos continuar investindo, os que mais precisam são a nossa prioridade", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Troca de telhados, aumento de ventilação com abertura de janelas e basculantes, colocação de portas, instalação de módulos hidrossanitários, adaptação em banheiros para pessoas idosas e com deficiência, instalação elétrica, pinturas e emboços foram algumas das mudanças executadas. Tudo para possibilitar um ambiente seguro e saudável para famílias em situação de vulnerabilidade social.

"É muito bom ver a satisfação das pessoas em receber essas melhorias. Quando você entra nas casas dessas famílias, você traz dignidade para elas e faz com que sejam inseridas no restante da cidade, com a autoestima recuperada. As melhorias que estamos fazendo com o programa Casa Carioca são fundamentais para a vida dessas pessoas", disse a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha.

As famílias foram selecionadas pelo Programa Territórios Sociais, desenvolvido pelo Instituto Pereira Passos. Para isso, precisavam ter renda mensal de até três salários-mínimos e cadastradas no CadÚnico, além de residirem há pelo menos três anos no município e possuírem um único imóvel fora de área de risco.

Foram priorizadas famílias com mulheres como chefes de família; com membros idosos; com pessoas com deficiência; com pessoas portadoras de doenças graves; com maior número de dependentes (igual ou maior que três moradores utilizando o mesmo cômodo).

Além das reformas, o Casa Carioca gerou até agora mais de 500 empregos diretos nas favelas e comunidades. A mão de obra de pedreiros, ladrilheiros, bombeiro hidráulico, por exemplo, é contratada nas próprias comunidades