Raphael Derossi Ribeiro da Silva foi preso em casa por policiais da Deam de JacarepaguáDivulgação

Rio - O médico Raphael Derossi Ribeiro da Silva, de 44 anos, preso no último sábado (25), suspeito de dopar e estuprar a própria companheira, possui ao menos 14 anotações criminais, dentre elas estupro, lesão corporal, omissão de socorro e ameaça. A informação foi confirmada pela defesa da vítima nesta terça-feira (28).

De acordo com o advogado criminalista Carlos Eduardo Rebelo, as anotações são apontadas no relatório de vida pregressa do médico acrescentado ao inquérito. No entanto, ele explica que há ao menos 8 ocorrências registradas na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, algumas delas com acusações de mais de um crime. 

“A expectativa da defesa é que o processo tenha regular tramitação e que o denunciado seja condenado”, disse.

O médico foi preso na sua residência, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. De acordo com a delegada Viviane Costa, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, ele usou medicamentos chamados de ansiolíticos em dosagem elevada para evitar que a mulher tivesse capacidade de resistência. Durante o abuso sexual, ele também a teria agredido. 
Ainda segundo a defesa, os dois possuíam uma união estável e ficaram juntos de 2018 a 2021.