Aqui não é bagunça!

“Colega, por favor desça do meu carro. Aqui dentro não pode fumar maconha!”

Os vídeos gravados pelo próprio motorista de aplicativo Ismael Cristiano mostram o tamanho da agressividade e da falta de noção da gringa babaca (só falando assim) pra cima dele, no momento em que ele pede para que não acenda um cigarro.

Pois é, pra quem não acompanhou essa foi a história desse motorista tão gente boa com quem eu conversei. Um cara trabalhador, em mais um dia de corrida, que nem começou a viagem porque essa doida, que parece ser russa, o agride.

Ela grita, debocha da nossa língua, pede pra Ismael falar em inglês com ela e diz: “Na Holanda pode!”

Olha o nível dessa abusada… Lá pode?! Mas aqui não! Pode até parecer que não, mas tem lei. Não é achar que pode tudo…

São nesses momentos que a gente vê como outros países, não todos, é claro, nos enxergam… Tratam a gente como inferior. Aquele papo de “síndrome de vira-lata”, sabe? Que a gente mesmo pratica ao achar que tudo que vem de fora é melhor…

A “bonita” quer fumar o cigarrinho dela e ainda parte pra cima do cara… Que nojenta! É revoltante, porque em nenhum momento ele a tratou com ignorância. Ismael gravou tudo o tempo todo!

“Ah, mas não era maconha, pelo vídeo dá pra ver que era tabaco”. Não interessa, o carro é do Ismael. Ele é quem define o que pode ou não… Quem gasta com manutenção é ele, não ela!

Tá tudo errado… Até agora essa mulher não foi identificada, mas ela tem que ser o quanto antes. E punida! Não dá pra deixar passar batido… Isso legitima o pensamento dela e de muitos outros de que o Brasil e o Rio são uma bagunça, e não são!

Lembra do caso do Ryan Lotche, nadador que veio pra cá nas Olimpíadas e quebrou o posto de gasolina, simulou um assalto, achou que fosse ficar por isso mesmo, mas se deu mal? Tem que ser assim!

Imediatamente, Ismael relatou o acontecido para a Uber, que também explora o serviço, mas não é brasileira. E depois disso tudo, foi bloqueado. Só desbloquearam depois da repercussão…

Agora, dá pra imaginar se um brasileiro tenta bater em um motorista, em plena Moscou?! É sobre isso.

Eu adoro passear pelo Centro do Rio, mas ontem fiquei triste ao chegar na estação do bonde de Santa Teresa, ali na Carioca. Completamente vazia!

Não dá pra dizer se era pelo horário (antes das 10h), uma “baixa temporada” de turistas (o que acho difícil, porque vi a porta de um hotel na Senador Dantas lotada de vans de turismo), ou pelo preço salgado de 20 reais…

Mas isso me levou a refletir sobre as tradições do Rio que se perdem ao longo do tempo… Nem o trecho original o bonde faz mais, só vai até uma parte.

É histórico, gente! Charmoso! Faz parte da fotografia da cidade e não pode cair no esquecimento. É importante em todos os aspectos. Culturalmente, economicamente, e até pra alma do carioca! Faz bem aos olhos vê-lo passar por cima dos Arcos…

Tomara que da próxima vez que eu volte, o movimento seja diferente.

“Eu sou funcionária da prefeitura de Paracambi e desde dezembro estão atrasando nosso pagamento, temos medo de falar e sermos demitidos. Fomos receber dia 03 o pagamento referente a janeiro e não tem previsão do pagamento de fevereiro. Ninguém da prefeitura ou secretário de saúde dá uma satisfação.“

A reclamação é clara: quem trabalha na Secretaria de Saúde de Paracambi tá sem receber! Eles cobram um direito que é deles…

E cadê a resposta, Paracambi?! Já cobrei no rádio, vou cobrar agora no impresso… Vou perturbar até pagarem. Ninguém trabalha de graça!

É 'dedo na cara’ e ’tá feio’ junto. O espaço tá aberto pra resposta, e tenho dito!