Poliana Botelho, que em fevereiro passou por cirurgia, já está de volta aos treinos; próximo passo é a quimioterapia. Coluna Isabele Benito Reprodução

“Com certeza é a maior luta da minha vida, eu não sei o que me espera, mas tô firme e forte. No octógono, a gente nunca sabe quem vai ganhar, mas essa vitória eu sei que já é minha”.

Quem acompanha a lutadora de MMA Poliana Botelho em cima de um ringue, sabe da força que ela tem… A mulher não tem medo do desafio!

E como ela disse para a coluna, o maior deles acontece agora: a batalha contra um câncer de mama, que apareceu, segundo ela, no meio do ano passado.

Na semana que vem, a atleta de 34 anos já deve começar a encarar as 16 sessões de quimioterapia e depois a radioterapia…

“Eu comecei a sentir um nódulo duro que me incomodava, mas achei que fosse pelas pancadas. Na minha profissão, a gente sente tantas dores que acha que logo vai melhorar. Quando tive uma lesão no quadril, que me obrigou a parar de treinar, pensei que a dor no seio fosse também sumir. Não parou e o nódulo não sumiu. Aí procurei uma mastologista”, conta ela.

Depois de muitas biópsias, inclusive uma feita no dia do seu aniversário, o resultado em definitivo veio, no início desse ano: um carcinoma no seio direito. Aí não teve jeito! No mês passado, ela passou por uma mastectomia total, que tirou até a auréola.

Quem disse que ela se abateu?

“Eu sempre falo que nunca tive medo de fazer exame, mas hoje morro de medo (risos). E o que me deixa triste agora é parar meus treinamentos e ficar um tempo fora das lutas. Mas Quero me manter ativa, já voltei a pedalar, fazer esteira, e quero o quanto antes voltar a dar minhas aulas, deixar minha mente sempre muito ocupada”.

Que força! Lutadora de verdade, raiz… Que me desculpem os clichês, mas é impossível diante de um exemplo tão forte de mulher como esse!

Poliana é jovem, cheia de sonhos, tem uma carreira muito promissora pela frente. E como muitas mulheres, que também passam por esse processo difícil, ela quer ser mãe…

Por isso, antes de começar a quimioterapia, já deixou óvulos congelados, porque o tratamento pode prejudicar a fertilização.

“Quero muito ter filhos, e congelar nesse momento é muito importante para o futuro. Então, meu médico teve esse cuidado de me orientar, pra que eu fique segura”.

Valeu, Poliana… Que história. A gente vai seguir na torcida para que tudo dê certo… Aliás, já deu! “It’s time!” Vai com tudo!
PINGO NO I
"Não sei porque fui intimado, só pego meu carro para ir e torcer.”

A frase é de um dos intimados pela polícia do Rio no inquérito que ouviu mais de 60 pessoas e fez busca e apreensão na casa de lideres de quatro torcidas organizadas do Rio de Janeiro.

Qual o problema de ir a delegacia se você não deve nada?

O papel da polícia é esgotar todas as possibilidades e trazer às claras o que todo mundo já sabe há anos: criminosos usam o disfarce de torcedores para cometer crimes.

A coluna cobrou das autoridades que as cenas lamentáveis do clássico há dez dias, com uma praça de guerra no entorno do maracanã, fossem usadas para de uma vez por todas acabar com essa histórias de passar pano para selvageria.

“Torcedores" se disseram vítimas de perseguição do MP e da polícia… Muita pretensão para o meu gosto, mas se não deve não teme!

Fato é que o delegado Pablo Sartori, disse que é uma mudança de paradigma para muitos que acham que se organizar para torcer valida crimes, como os vistos naquele domingo.

Entre eles, o fato de bandidos se furtarem da briga generalizada para executar um antigo inimigo!

Para o comentarista de segurança, e também delegado Rafael Barcia, não é coincidência essas torcidas voltarem a frequentar estádios e as confusões e porradaria voltarem.

“Amo futebol, frequento o Maracanã desde criança e infelizmente eles não vão para torcer como nós. Praticam sim crimes e crimes violentos, são um risco para quem quer ver o espetáculo. Quem organiza bando para brigar não pode frequentar e tem que ser identificado.”

Bora colocar o Pingo no I…

Eu vou ainda mais longe e não vou contar novidade nenhuma, só reafirmar o que corajosos já disseram por aí e entendem mais do que eu desse mundo do futebol…

Cartolas passam pano para ganhar apoio dos "barulhentos" e perigosos. Agora, com quebra de sigilo bancário e telefônico, queremos nome e sobrenome de quem pode até não estar na porradaria, mas se dá bem com ela!