A deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ)Leonardo Prado/Câmara dos Deputados
Dois projetos vão dar início a uma luta superimportante: um no Senado e outro no Congresso.
Ainda não há prazo, mas os dois têm como objetivo único transformar e cada vez mais concretizar o que é a violência obstétrica e o que as mulheres passam.
É óbvio que as autoras dos projetos, a deputada Laura Carneiro (PSD) e a senadora Leila Barros (PDT), visam o Sistema Único de Saúde, mas isso não acontece só no SUS…
Eu comecei a ler sobre, pra poder ter opinião nos meus programas, e dei um Google sobre os critérios, já que muita gente ainda acha uma pauta subjetiva!
Entre os xingamentos, o mandar ficar quieta, piadinhas como “colocou, agora tem que sair”, o que me chamou atenção foi o ato de separação entre mãe e filho no momento da amamentação, o que aconteceu comigo numa maternidade particular aqui do Rio.
Não foi uma violência só contra mim, que agora eu me dou conta, mas também contra o meu filho…
Não posso provar, mas 31 dias depois de nascido, meu bebê foi internado com intolerância à lactose. Ao procurar um especialista, ele foi taxativo: “deram proteína do leite de vaca para o seu filho”.
A violência gerou dor, internação, problemas e traumas que até hoje eu tento identificar em mim.
Ao ler sobre tudo isso, hoje sei que faço parte de um grupo com que sempre me solidarizei, mas que não achava que eu tivesse lugar de fala… Mas tenho!
Violência obstétrica acontece na sala de parto, no pré-natal, em casa, em qualquer lugar. Por isso é fundamental falar e lutar para que projetos de lei punam e mudem de forma “educativa” o que as mulheres sofrem em seu período gestacional.
Lembrando que, no caso do Senado, dos 81 senadores que vão discutir essa pauta, apenas 15 têm útero, ou seja, são mulheres!
Tá aí a importância de falar, gritar, escrever e dizer que não é aceitável qualquer tipo de violência, em qualquer lugar, com qualquer diploma.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
Pelo visto, nada mudou, continua a mesma! Por onde passa, deixa um rastro de confusão. Até na Sapucaí, meu povo… E alguém se espanta?!
O que mais me espanta mesmo é o seguinte: o que faz ela ali, no recuo da bateria, no meio do desfile? Qual o critério e relevância a mesma tem para estar naquele lugar tão sagrado para o sambista, e ainda com uma credencial no pescoço?
Que eu saiba, ela não faz parte de agremiação e muito menos mantém qualquer trabalho cultural em prol da festa.
Que fique claro que ela não cometeu nenhum crime estando na festa… Se está ali é porque deixaram. E todo mundo tá cansado de saber que a farra das credenciais rola, né?
Mas que é desrespeitoso com o povo do samba, ah isso é! Povo esse que, se duvidar, não tem direito nem a um mísero ingresso de arquibancada popular. É falta de respeito até com a história de Mestre Candonga, que dá nome àquele recuo tão tradicional.
O relato da moradora da Travessa Faria Machado é claro e grave. É muita covardia!
Todos os dias a coluna recebe dezenas de mensagens sobre isso… Seja de falta d’água ou de luz.
Uma semana sem água, gente?! Carnaval todo na seca! Isso não pode ser rotina, ainda mais nesse calor infernal.
“Mas as contas de março e abril já chegaram, direitinho”, fala Dona Nathalia Cândida, moradora da região, com os boletos nas mãos.
Bizarro… Ainda mais porque a gente sabe que isso não é um problema pontual, tá alastrado em tudo que é lugar.
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Abre o hidrante aí do povo, e tenho dito!
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