Manual de prevenção e enfrentamento de desaparecimento de pessoasGil Soares / Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Rio - A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos realiza, nesta quinta-feira (30) na Central, um encontro com mães e representantes para uma ação destinada à causa de crianças e adolescentes desaparecidos. O evento fecha a Semana de Mobilização Nacional Para Busca e Defesa da Criança Desaparecida.
A ação, que acontece até às 12h, vai disponibilizar acesso à documentação básica, além de distribuição de cartilha informativa e conscientização a respeito da data e pulseiras de identificação para crianças.
"A angústia de ficar esperando o ente querido voltar é a pior de todas. As pessoas falam como se a pessoa desaparecida fosse aparecer logo ali, mas não é assim que funciona. Hoje, a gente tem Núcleos não só de documentação, como também de atendimento, onde os familiares são assistidos. Nesses Núcleos nós temos assistente social, psicólogo, tudo para atender da melhor forma essa família", ressalta Jovita Belfort, mãe de Priscila Belfort, desaparecida há 19 anos, e superintendente de Prevenção e Enfrentamento ao Desaparecimento de Pessoas e Acesso à Documentação Básica da SEDSODH.
Triste estatística 
De janeiro deste ano até esta quinta-feira (30), o Rio registrou 44 crianças desaparecidas. Desses, 40 foram encontrados. No entanto, quatro casos ainda seguem sem solução. Os dados são da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), do Governo do Estado. 
Quando comparado com os dados de cinco anos atrás, o número chama atenção. Durante todo o ano de 2018, 51 casos de desaparecimento foram notificados, sendo que 10 crianças/adolescentes continuam desaparecidos.
Ao todo, o banco de dados do Programa SOS Crianças Desaparecidas já registrou 4.255 casos. Até o momento, 3.656 foram solucionados.