Thiago Leonel Fernandes da Motta foi morto por um policial penal durante uma discussão em um bar próximo ao MaracanãReprodução / Redes Sociais

Rio - O corpo do torcedor do Fluminense e cinegrafista, Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, morto durante uma discussão com um policial penal em um bar próximo ao Maracanã no último sábado (1º), será cremado nesta quarta-feira (5), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio.
O crime aconteceu na Rua Isidro de Figueiredo, no Maracanã, Zona Norte, após o jogo contra o Flamengo pelo Campeonato Carioca. De acordo com testemunhas, Thiago teria sido morto por Marcelo de Lima após uma briga por causa das duas últimas pizzas brotinhos do bar em que estavam. No entanto, a Polícia Civil ainda investiga a dinâmica do crime.
Marcelo foi preso em flagrante e no domingo (2) teve a prisão convertida em preventiva. A Seap informou que o agente não estava em serviço no momento do crime e disse que "repudia todo ato de violência praticado pelos seus servidores". A secretaria disse ainda que será aberto um Procedimento Disciplinar Administrativo.
Durante a confusão, Bruno Tonini Moura, de 38 anos e amigo de Thiago, ficou ferido e foi levado para o Hopital Badim, no bairro do Maracanã, onde passou por cirurgia. De acordo com a direção da unidade, Bruno está na UTI, recebendo todos os cuidados necessários.
Novas testemunhas 
Parentes e colegas de Thiago fazem uma campanha para encontrar novas testemunhas do crime. O promotor de Justiça, Fábio Vieira, responsável pelo caso, se disponibilizou a atender, pessoas que estavam no momento do assassinato. Testemunhas interessantes em prestar depoimento podem comparecer ao endereço na Avenida Erasmo Braga, nº 115, 8º andar, no Centro do Rio, entre 13h30 e 17h30. O telefone do advogado da família de Thiago foi disponibilizado para dúvidas: (21)98701-9834.