Márcio de Oliveira teve grande prejuízo em sua casaReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Rio - Moradores do bairro de Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, que tiveram as casas inundadas durante o rompimento de uma adutora no último dia 25, têm demonstrado insatisfação em relação às negociações com a concessionária Rio+Saneamento. Famílias que perderam móveis, eletrodomésticos, roupas, alimentos reclamam que estão sendo oferecidos valores que não cobrem os danos causados.
"Estamos organizando as coisas na medida do possível. Fomos indenizados com um valor pequeno e não dá para comprar tudo que perdemos. Ainda não tivemos tempo de organizar a casa porque o valor foi colocado na última segunda-feira (3)", afirmou Adílson Gonçalves, que teve a residência alagada, na Estrada do Lameirão.
O técnico em enfermagem Maximiliano Ribeiro, de 35 anos, também ficou frustrado com o valor oferecido, que, segundo ele, é muito abaixo do esperado. "Foi complicado demais entrar em um acordo com a Rio+. Eles não querem dar o valor integral do que perdi e ainda me induziram a aceitar a oferta deles. Quando chegamos no valor final, eles disseram que não poderiam dar, pois era muito", afirmou.
Segundo Maximiliano, sua casa está com muitas rachaduras e por isso, foi interditada pela Defesa Civil. "Estou na casa de parentes dormindo em um colchão no chão", desabafou.
Márcio de Oliveira, 41, repositor de supermercado e morador de Santíssimo há três anos contou que seu prejuízo é estimado em cerca de R$ 30 mil. "Eles pagaram a indenização, mas não foi o suficiente. Minha casa ainda precisa de muitos reparos", destacou, sem citar quanto recebeu.
Em nota, a Rio+Saneamento informou que o reparo na adutora foi concluído na mesma semana e o abastecimento restabelecido em toda a região. Em relação ao ressarcimento e reparação do prejuízo das famílias, a concessionaria afirmou que "as negociações individuais seguem em curso para a definição dos valores e, até o momento, 97 acordos já foram realizados com pagamentos efetivados".
"As equipes da concessionária também continuam em contato prestando assistência às pessoas atingidas", completou a empresa, em nota.
O técnico em enfermagem Maximiliano Ribeiro, de 35 anos, também ficou frustrado com o valor oferecido, que, segundo ele, é muito abaixo do esperado. "Foi complicado demais entrar em um acordo com a Rio+. Eles não querem dar o valor integral do que perdi e ainda me induziram a aceitar a oferta deles. Quando chegamos no valor final, eles disseram que não poderiam dar, pois era muito", afirmou.
Segundo Maximiliano, sua casa está com muitas rachaduras e por isso, foi interditada pela Defesa Civil. "Estou na casa de parentes dormindo em um colchão no chão", desabafou.
Márcio de Oliveira, 41, repositor de supermercado e morador de Santíssimo há três anos contou que seu prejuízo é estimado em cerca de R$ 30 mil. "Eles pagaram a indenização, mas não foi o suficiente. Minha casa ainda precisa de muitos reparos", destacou, sem citar quanto recebeu.
Em nota, a Rio+Saneamento informou que o reparo na adutora foi concluído na mesma semana e o abastecimento restabelecido em toda a região. Em relação ao ressarcimento e reparação do prejuízo das famílias, a concessionaria afirmou que "as negociações individuais seguem em curso para a definição dos valores e, até o momento, 97 acordos já foram realizados com pagamentos efetivados".
"As equipes da concessionária também continuam em contato prestando assistência às pessoas atingidas", completou a empresa, em nota.
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