Publicado 05/04/2023 11:09
Rio - Foi velado e cremado na manhã desta quarta-feira (5), no Cemitério do Caju, o corpo do torcedor do Fluminense e cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos. O tricolor foi morto a tiros pelo policial penal Marcelo de Lima, em um bar próximo ao Maracanã, após a partida contra o Flamengo pelo Campeonato Carioca, no último sábado (1º).
Amigos, familiares e colegas de trabalho se reuniram para a despedida. Dentre os presentes estavam os atores Luís Miranda e Humberto Carrão que restou homenagem ao cinegrafista. "Trabalhei com ele pela primeira vez em 2009, como assistente de câmera e ele já era muito talentoso e iluminado."
De acordo com o ator, o que aconteceu com Thiago é um reflexo do incentivo ao autoritarismo e à violência como forma de resolver as coisas. "O Thiago foi vítima de uma violência que ele combatia. O Thiago estava sempre na rua lutando pela democracia, pelo povo e pelo samba."
Humberto falou também sobre a importância das testemunhas prestarem depoimento e contarem o que viram naquela noite. "Esse horror não pode ficar impune. Era uma bar que estava lotado, então é muito importante que as pessoas que estavam no local, falem, pra esse caso não ficar impune".
Amigos, familiares e colegas de trabalho se reuniram para a despedida. Dentre os presentes estavam os atores Luís Miranda e Humberto Carrão que restou homenagem ao cinegrafista. "Trabalhei com ele pela primeira vez em 2009, como assistente de câmera e ele já era muito talentoso e iluminado."
De acordo com o ator, o que aconteceu com Thiago é um reflexo do incentivo ao autoritarismo e à violência como forma de resolver as coisas. "O Thiago foi vítima de uma violência que ele combatia. O Thiago estava sempre na rua lutando pela democracia, pelo povo e pelo samba."
Humberto falou também sobre a importância das testemunhas prestarem depoimento e contarem o que viram naquela noite. "Esse horror não pode ficar impune. Era uma bar que estava lotado, então é muito importante que as pessoas que estavam no local, falem, pra esse caso não ficar impune".
Vinicius Vaitsman, amigo e idealizador da roda de samba “Samba pra Roda”, ao lado de Thiago também falou sobre a perda. "A gente perde um cara incrível, gigante, que ajudava muito as pessoas. Ele era generoso, amante do samba e da cultura. Thiago fazia questão de viver!”
Vinicius destacou que a morte do cinegrafista é uma perda irreparável. “Perder o Thiago dessa forma, sendo assassinado por um agente do Estado, que tem o dever de proteger a sociedade, é uma loucura muito grande.”
Vinicius destacou que a morte do cinegrafista é uma perda irreparável. “Perder o Thiago dessa forma, sendo assassinado por um agente do Estado, que tem o dever de proteger a sociedade, é uma loucura muito grande.”
Momentos antes da cremação, amigos e familiares cantaram um samba em homenagem ao cinegrafista. Em seguida, foram para o Bar do Molejão, no Morro do Pinto, Centro do Rio, local onde Thiago morava.
Torcedor ferido
Bruno Tonini Moura, de 38 anos, e amigo de Thiago, ficou gravemente ferido durante o tiroteio e foi levado para o Hopital Badim, no bairro do Maracanã, onde passou por cirurgia. De acordo com a direção da unidade, Bruno segue na UTI, recebendo todos os cuidados necessários.
Bruno Tonini Moura, de 38 anos, e amigo de Thiago, ficou gravemente ferido durante o tiroteio e foi levado para o Hopital Badim, no bairro do Maracanã, onde passou por cirurgia. De acordo com a direção da unidade, Bruno segue na UTI, recebendo todos os cuidados necessários.
De acordo com um amigo da vítima por conta dos tiros que o atingiram, Bruno perdeu um pedaço do fígado, do intestino, baço e um dos rins. Ainda segundo o relato, o torcedor ainda sofre risco de vida e precisa de transfusões de sangue.
Investigações
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) ainda investiga se a motivação do crime foi por conta de uma discussão por duas pizzas. O policial penal teve a prisão convertida em preventiva no último domingo (2) e está preso na cadeia pública de Niterói.
Investigações
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) ainda investiga se a motivação do crime foi por conta de uma discussão por duas pizzas. O policial penal teve a prisão convertida em preventiva no último domingo (2) e está preso na cadeia pública de Niterói.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado afirmou que repudia todo ato de violência praticado pelos seus servidores. Além disso, a SEAP destacou que abriu um Procedimento Disciplinar Administrativo para apurar o caso.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.