Bruno Tonini, de 38 anos, e Thiago Leonel, 40, eram amigos e asistiram o clássico juntos horas antes da fatalidadeReprodução
MP investiga morte de torcedor do Fluminense e pede que testemunhas procurem promotoria
O autor dos disparos, o inspetor penitenciário, Marcelo de Lima, teve a prisão preventiva decretada no último domingo (2)
Rio - O Ministério Público do Rio informou, nesta terça-feira (4), que investiga a motivação da discussão que terminou com a morte do torcedor do Fluminense, Thiago Leonel Fernandes da Motta, 40 anos, e feriu Bruno Tonini, 38, em um bar próximo ao Maracanã, após a partida contra o Flamengo, no sábado passado (1º). O órgão também pede para que testemunhas entrem em contato com a promotoria.
O caso está sendo investigado pela 1ª Promotoria de Justiça junto ao IV Tribunal do Júri da Capital. As testemunhas podem denunciar por meio de mensagem no aplicativo WhatsApp (21 99368-7009) ou pelo e-mail 1pj4jurcap@mprj.mp.br.
Autor dos disparos, o inspetor penitenciário Marcelo de Lima teve a prisão preventiva decretada no último domingo (2). Na decisão, o juiz Bruno Rodrigues Pinto relatou que pelo menos cinco disparos foram feitos e que a ação expôs em perigo diversos outros moradores e torcedores que haviam saído, momentos antes, do estádio do Maracanã. Ele está na Cadeia Pública Constantino Cokotós, em Niterói, onde aguarda julgamento.
Nas redes sociais, amigos disseram que a briga ocorreu por causa de duas pizzas. "Tem um bar ali no Maracanã que vende uma pizza brotinho muito boa, mas só tinham duas e meus amigos pegaram primeiro. Aí apareceu esse monstro bêbado e tentou tomar a pizza deles e por isso rolou uma confusão. Em seguida, ele saiu, foi buscar a arma e deu 9 tiros para cima dele", disse uma testemunha.
Bruno está internado no Hospital Badim, no bairro do Maracanã, onde está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave.
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