Prédio do pombal com vista da torre central do Biotério e ao fundo o Castelo Mourisco, no campus da FiocruzPeter Ilicciev / Fiocruz

Rio - O Pombal da Fiocruz, conjunto arquitetônico construído em 1904, será restaurado. É o que garante o Ministério da Cultura, em conjunto com o Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da instituição. Após a reforma, o objetivo é incorporar o local ao circuito de visitação do Museu da Vida Fiocruz. Ainda não há data para o início das obras.
Na época da construção, o Pombal tinha como função abrigar a criação de pequenos animais usados para a produção de soros e vacinas no Brasil. Com gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC), a restauração vai contar ainda com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e patrocínio de Instituto Vale, BASF, Enauta e Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O projeto integra o Plano de Requalificação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos, que busca preservar e valorizar o patrimônio cultural da instituição, além de oferecer uma maior oferta de atividades socioculturais, de divulgação científica e de educação em ciência, tecnologia e saúde para a sociedade. A proposta é consolidar Manguinhos como um campus-parque, aberto ao público.
Em contrato assinado pela Fiocruz e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2018, está acordado um investimento de R$ 10,4 milhões. Parte dos recursos foram destinados
à Cavalariça, em maio do ano passado.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai monitorar a obra, obrigatório quando há escavações, devido ao local também ser um Sítio Arqueológico.