Manifestantes, que pedem mais segurança para a categoria, estão indo em direção ao bairro do Caju, próximo ao Porto do RioReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Rio - Caminhoneiros realizaram, na manhã desta segunda-feira (15), um protesto contra o roubo de cargas no estado do Rio. Os motoristas se concentraram na Avenida Brasil, na altura do Mercado São Sebastião, na Penha, Zona Norte da cidade.
Os manifestantes, que pedem mais segurança para a categoria, foram em direção ao bairro do Caju, próximo ao Porto do Rio. Em seguida, retornaram ao Mercado São Sebastião.
André de Seixas, presidente da Associação Transportes e Cargas (Abralog) e organizador da manifestação, afirma que a violência no estado afasta os investimentos. "Quem vai querer vir pra cá com essa situação? A gente não consegue andar livremente, estamos precisando de escolta para trabalhar. Me sinto refém e menos protegido que um cidadão normal. O governo precisa agir."
Nos veículos, os caminhoneiros colocaram faixas com as frases: "Roubo de cargas: Já morreram três motoristas. Quantos mais ainda precisam morrer?" e "Roubo de cargas agride a sociedade, gera mais desemprego e produtos mais caros à população".
Segundo a Polícia Militar, equipes policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) atuam na região. A PM informou, ainda, que vem trabalhando pela redução dos indicadores criminais, inclusive os crimes de roubo de carga.
Além do policiamento nas ruas, a corporação destacou que tem estabelecido ações conjuntas com outras instituições como a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal.
Dados
Um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o roubo de cargas causou um prejuízo de R$ 388 milhões aos cofres do estado, no ano passado.
Segundo o levantamento, apesar da queda desse tipo de crime em território fluminense nos últimos anos, em 2022 foram registradas mais de 4 mil ocorrências, uma média de 12 casos por dia.
Segundo o levantamento, apesar da queda desse tipo de crime em território fluminense nos últimos anos, em 2022 foram registradas mais de 4 mil ocorrências, uma média de 12 casos por dia.
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