Bruna de Paula morreu neste sábado (13) depois de deixar o presídio em benefício do Dia das MãesReprodução

Rio - A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a morte da detenta Bruna de Paula, ocorrida no sábado passado (13), após a vítima deixar um dos presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para o Dia das Mães.
O corpo de Bruna foi encontrado com marcas de tiros dentro de um carro na Rua Itabaiana, no Grajaú, na Zona Norte, horas depois dela receber o benefício. De acordo com a Polícia Militar, agentes do 6º BPM (Tijuca) foram acionados para o local para verificar uma ocorrência de encontro de cadáver. O carro onde o corpo estava era roubado, segundo a corporação.
Bruna estava presa há seis anos por envolvimento com o tráfico de drogas e foi a primeira vez que pôde voltar para casa e visitar os familiares. Um vídeo postado por uma familiar nas redes sociais mostra Bruna deixando o presídio sorridente e abraçando uma das pessoas que a esperava. A gravação ainda mostra a mulher soltando fogos na comunidade em que a família mora como forma de comemoração.
"Depois de 6 anos sem passar o Dia das Mães com minha mãe e minha vó, quando você veio passar acontece isso com você. Poxa, tá doendo muito", postou a irmã de Bruna.
"Destruíram o Dia das Mães da minha tia, minha família não merecia tanta dor. Era por esses motivos que minha tia preferia você privada", escreveu a prima nas redes sociais.
Familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, neste domingo (14) para reconhecer e liberar o corpo. 
Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).