Lagoa do Camorim recebe 9 mil mudas como parte da revitalização do Complexo Lagunar da Zona Oeste
Com este plantio, o primeiro hectare do local foi recuperado: 'vivemos um momento histórico que tornará a região no maior ativo ambiental do Rio', disse o biólogo Mario Mocatelli
Mais de 9 mil mudas foram plantadas e o primeiro hectare da Lagoa do Camorim foi recuperada - Divulgação / Iguá
Mais de 9 mil mudas foram plantadas e o primeiro hectare da Lagoa do Camorim foi recuperadaDivulgação / Iguá
Rio - A primeira fase do projeto de revitalização da Lagoa do Camorim, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, foi concluída na última terça-feira (16), após mais de 9 mil mudas de Mangue Vermelho serem plantadas no local. A empresa Iguá Saneamento, responsável pelo projeto, tem o objetivo de recuperar o principal corredor ecológico da região e espera revitalizar, por inteiro, o Complexo Lagunar da Barra de Tijuca.
Com a presença do biólogo Mario Moscatelli, o plantio resultou na conclusão do primeiro hectare recuperado na lagoa. “Vivemos o momento histórico do início de um círculo virtuoso de melhorias ambientais, que tornarão o sistema lagunar de Jacarepaguá de maior passivo ao maior ativo ambiental do Rio de Janeiro. Não estamos de brincadeira nem a passeio”, afirma o biólogo.
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O projeto de revitalização do Complexo Lagunar é a principal iniciativa ambiental prevista no contrato de concessão da Iguá e receberá um investimentos de R$ 250 milhões. A concessionária realiza ações na região desde dezembro de 2021, quando deu início à limpeza das margens da Lagoa do Camorim, que já resultou na retirada de mais de 170 toneladas de resíduos. Um ano depois, em dezembro de 2022, também foi realizado um plantio de 40 mil mudas de Mangue Vermelho na Lagoa do Camorim.
O diretor de operações da Iguá, Lucas Arrosti, explicou sobre as ações do processo de revitalização. “Há pouco mais de um ano, a empresa inaugurou um viveiro de 40 mil mudas de mangue com objetivo de contribuir, no curto prazo, com a revitalização do Complexo Lagunar. Esse investimento foi totalmente acertado e, hoje, temos muito orgulho de ver essa imensa área de manguezal em plena recuperação, resultando na retomada da fauna local”, disse Lucas.
Junto com os investimentos de revitalização do sistema lagunar, a Iguá também fará a implantação de coletores de tempo seco (CTS), estruturas que aproveitam a rede de drenagem, no entorno do complexo. Este ordenamento destinará o esgoto dessas áreas para a estação de tratamento da companhia, evitando que continue chegando resíduos poluentes às lagoas da região.
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