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Paquetá é uma das praias com melhoria na qualidade da água - Divulgação
Paquetá é uma das praias com melhoria na qualidade da águaDivulgação
Um cuidadoso trabalho de limpeza e a recuperação de sistemas de coleta e de tratamento de esgoto feito pela Águas do Rio têm apresentado números significativos. Em pouco mais de um ano e meio de operação, a empresa retirou da Baía de Guanabara 43 milhões de litros de esgoto que caíam nela diariamente. E a concessionária, que atua na capital e em outros 26 municípios fluminenses, vai além: serão investidos R$ 2,7 bilhões na construção de coletores em cidades no entorno da baía, que vão levar o esgoto para as estações de tratamento, evitando que mais de 1,3 milhão de litros de dejetos seja lançado nesse importante patrimônio ambiental.
O resultado desse esforço pode ser comprovado por seguidos laudos de balneabilidade emitidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Esses relatórios apresentaram redução considerável dos números de coliformes termotolerantes (popularmente conhecidos como coliformes fecais) em praias historicamente poluídas, como Paquetá, Ilha do Governador, Flamengo e Botafogo, além da Lagoa Rodrigo de Freitas. A previsão é que a qualidade da água desses locais, considerada péssima ao longo das últimas décadas, melhore cada vez mais, tornando saudáveis esses ecossistemas.
“No dia a dia já é possível perceber a transformação que está acontecendo na vida de muitas pessoas que moram nas cidades em que estamos presentes. E a universalização do saneamento básico nos 27 municípios onde atuamos será o nosso grande legado”, disse Alexandre Bianchini, presidente da Águas do Rio.
Fiscalização constante de despejo irregular de esgoto nos rios faz parte da série de ações da Águas do Rio para redução dos níveis de coliformes termotolerantes - Divulgação
Fiscalização constante de despejo irregular de esgoto nos rios faz parte da série de ações da Águas do Rio para redução dos níveis de coliformes termotolerantesDivulgação
Fiscalização e reformas das ETEs, o segredo do sucesso
A redução dos níveis de coliformes, por períodos cada vez mais longos, é resultado de uma série de ações  da concessionária, como a fiscalização constante de despejo irregular de esgoto nos rios. Desde que os agentes da Águas do Rio começaram, em setembro, a busca por imóveis que descartam resíduos oriundos de atividades industriais e humanas em galerias pluviais, rios, canais e mar, o equivalente a mais de 13 piscinas olímpicas de esgoto por mês deixou de desaguar nas praias da Zona Sul carioca. Além disso, a empresa realizou a limpeza do Interceptor Oceânico, túnel subterrâneo responsável por captar o esgoto da maior parte dessa região, e de todas as elevatórias dessa área da capital.
Outras frentes de trabalho atuam na troca de tubulações, modernização dos sistemas de bombeamento e reforma nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), como Penha, Pavuna, Alegria, Ilha do Governador, Sarapuí, São José e São Gonçalo.
A concessionária atua, inclusive, na expansão da maior delas, a ETE Alegria, no Caju, no Rio. As melhorias incluem a limpeza e reativação de decantadores, troca de bombas, motores e gradeamentos, com o objetivo de melhorar a qualidade da água que retorna para o meio ambiente.
Ainda dentro das melhorias no esgotamento sanitário, só nas comunidades cariocas, 10 km de redes de esgoto foram implantadas, o que resultou na retirada do despejo de 1 milhão de litros de esgoto in natura em rios, canais e Baía de Guanabara todos os dias. Foram mais de 144 mil manutenções dos sistemas de água e de esgoto onde serviços públicos não entravam.
Morador do Parque Arará, em Benfica, Clayton é supervisor comercial da concessionária Águas do Rio - Divulgação
Morador do Parque Arará, em Benfica, Clayton é supervisor comercial da concessionária Águas do RioDivulgação
Investimento de R$ 1,2 bi em comunidades
De acordo com Alexandre Bianchini, presidente da Águas do Rio, o contrato de concessão firmado com o Governo do Estado do Rio de janeiro prevê que a empresa invista 1,2 bilhão nas 523 favelas da área de atuação da concessionária nos próximos anos.
“Nosso esforço vai além de implantar infraestrutura sanitária nessas localidades. Queremos o desenvolvimento econômico e profissional, a transformação de vidas em cada uma delas. É por isso que neste primeiro ano de operação, contratamos 4,5 mil moradores de favelas, mais da metade dos nossos colaboradores. são pessoas que, muitas vezes, não tinham perspectivas ou oportunidades de emprego formal e que agora ajudam a levar água e dignidade para parentes, amigos e vizinhos”, afirmou Bianchini.
Um desses contratados é Clayton Guilherme da Silva, que trabalha como supervisor comercial. Morador do Parque Arará, em Benfica, na Zona Norte carioca, Clayton atua diretamente com as lideranças comunitárias da região, ouvindo e resolvendo demandas da população local.
“Estou muito feliz por trabalhar na Águas do Rio e posso dizer que me sinto realizado profissionalmente. Quero crescer junto com a empresa ao longo desses 35 anos de concessão”, disse o supervisor comercial, esperançoso.
A empresa investirá para cumprir as metas alinhadas ao Marco Legal de Saneamento. Serão R$ 19 bilhões em obras de infraestrutura para resultar em dois grandes símbolos: o primeiro, em 10 anos, quando 99% da população terá acesso à água tratada; e o segundo, em 12 anos, quando chega à universalização do esgoto.