Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ)Fernando Frazão/Agência Brasil
Núcleo inaugurado pelo MP atenderá vítimas de tragédias, crimes e infrações de direitos humanos
Órgão receberá demandas por telefone, internet e fisicamente na sede do Ministério Público
Rio - O Ministério Público do Rio (MPRJ) lançou, no início da tarde desta segunda-feira (5), o Núcleo de Apoio às Vítimas que atuará para garantir apoio humanizado às vítimas de infrações penais, atos infracionais, desastres naturais, calamidades públicas e graves violações de direitos humanos. A estrutura funcionará na sede do MP, no Centro do Rio.
Chamado de NAV, o núcleo estará inserido no âmbito da Coordenadoria de Promoção dos Direitos das Vítimas (CPDV), do MPRJ. A estrutura é formada por uma equipe multidisciplinar que já iniciou atendimentos nesta segunda.
Segundo o MPRJ, o núcleo terá servidores capacitados para atender às vítimas e seus familiares, tanto pessoalmente quanto através da internet. O NAV, inclusive, ganha a própria página no site do Ministério Público. Outro caminho é através da ouvidoria do órgão, pelo disque 127.
Nesse atendimento, o cidadão receberá acompanhamento de um psicólogo ou assistente social que auxiliará no diagnóstico da situação. Com base nesses dados iniciais, o contato prosseguirá para o suporte seja com o mesmo profissional ou outro mais capacitado.
Para a procuradora de Justiça Patrícia Carvão, coordenadora geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana, que participou do lançamento, o NAV trará um novo olhar direcionado às vítimas.
"Faz parte de uma orientação já trazida pelo Conselho Nacional de Ministérios Públicos. A partir de então, será uma estrutura levada a todo o Estado do Rio", disse.
"O Ministério Público, seguindo uma tendência internacional inclusive, está se abrindo com esse olhar diferenciado para as vítimas. Para evitar a revitimização, evitar o aumento de sofrimento pelo fato da pessoa estar naquela situação de vítima. Podendo, a partir disso, estender o braço a essas pessoas", concluiu a procuradora de Justiça Patrícia Glioche, coordenadora de Promoção dos Direitos das Vítimas.
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