Familiares de Michele divulgaram um cartaz pedindo ajuda para localizar o suspeito de feminicídioReprodução
A vítima foi morta com um tiro na cabeça, dentro da própria casa, em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio. O crime aconteceu na última sexta-feira (9). Na ocasião, Breno chegou a prestar depoimento e deu duas versões para o ocorrido.
Na primeira, disse que Michele teria pegado uma arma escondida em cima do guarda-roupa e disparado nela mesma. Depois, ele contou que o botijão de gás do imóvel havia explodido na vítima. A arma não foi encontrada pela PM.
O caso aconteceu por volta das 4h da madrugada da última sexta. Michele foi encontrada já sem vida por familiares que ouviram um barulho muito alto vindo da casa dela, onde o casal vivia há pelo menos um ano. O imóvel ficava numa espécie de vila que também era a residência de outros parentes. O local tinha vidro e sangue espalhado pelo chão.
Um dia depois, no sábado, a mãe de Michele, Cláudia Rodrigues, acusou Breno e disse que ele estava sendo escondido pela própria família. "Esse [Breno] é o ceifador da vida da minha filha. Frio. Calculista. E está sendo protegido pela família!", disse a mulher.
Michele deixa um filho, de 7 anos, que tinha de outro relacionamento. A criança, inclusive, estava no imóvel e por muito pouco não presenciou a morte da mãe. Segundo familiares, ele não acordou com o barulho do tiro.
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