Familiares de Michele divulgaram um cartaz pedindo ajuda para localizar o suspeito de feminicídioReprodução

Rio - Breno França Giovanelli, de 29 anos, suspeito de matar a própria companheira Michele Rodrigues Cunha Fernandes, de 34, se entregou à polícia, nesta terça-feira (13), na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca. O homem era considerado foragido desde o último domingo, quando um mandado de prisão foi expedido contra ele.

A vítima foi morta com um tiro na cabeça, dentro da própria casa, em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio. O crime aconteceu na última sexta-feira (9). Na ocasião, Breno chegou a prestar depoimento e deu duas versões para o ocorrido.

Na primeira, disse que Michele teria pegado uma arma escondida em cima do guarda-roupa e disparado nela mesma. Depois, ele contou que o botijão de gás do imóvel havia explodido na vítima. A arma não foi encontrada pela PM. 

O caso aconteceu por volta das 4h da madrugada da última sexta. Michele foi encontrada já sem vida por familiares que ouviram um barulho muito alto vindo da casa dela, onde o casal vivia há pelo menos um ano. O imóvel ficava numa espécie de vila que também era a residência de outros parentes. O local tinha vidro e sangue espalhado pelo chão. 
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Breno se entregou na especializada e foi cumprido mandado de prisão temporária contra ele.
Mãe acusa genro

Um dia depois, no sábado, a mãe de Michele, Cláudia Rodrigues, acusou Breno e disse que ele estava sendo escondido pela própria família. "Esse [Breno] é o ceifador da vida da minha filha. Frio. Calculista. E está sendo protegido pela família!", disse a mulher.

Michele deixa um filho, de 7 anos, que tinha de outro relacionamento. A criança, inclusive, estava no imóvel e por muito pouco não presenciou a morte da mãe. Segundo familiares, ele não acordou com o barulho do tiro. 
Nesta segunda-feira (11),um cartaz de procurado com a foto de Breno foi divulgado pelo portal Disque Denúncia.