Rio - O Estado do Rio contabiliza, até esta segunda-feira (19), dez casos registrados de Influenza Aviária (H5N1) em aves silvestres migratórias. Mais dois casos foram descobertos recentemente, ambos da espécie trinta-réis-de-bando, sendo um na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, e outro em Angra dos Reis, na Costa Verde. Não há registro de pessoas contaminadas.
As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e a acionar o serviço de vigilância sanitária.
Também destacam que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. De acordo com técnicos de Vigilância em Saúde da SES-RJ, não há motivos para que haja preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas.
Entre os registrados, quatro foram em São João da Barra, dois em Niterói, um em Cabo Frio, dois na cidade do Rio de Janeiro e um em Angra dos Reis.
Como medida preventiva, em maio, as secretarias emitiram uma nota técnica conjunta para orientar os 92 municípios sobre o manejo de aves silvestres. A recomendação é que o manejo seja feito por profissionais habilitados e com uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
O cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
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