Laudo pericial constatou que as árvores foram envenenadasGoogle Street View
Após dois meses de investigação, Polícia diz que ainda não há suspeito de envenenar árvores na Tijuca
Rua tem diversas câmeras, mas nada foi encontrado nas imagens analisadas. Síndicos da região serão ouvidos nesta semana
Rio - Após dois meses de investigação sobre o caso das árvores envenenadas na Rua Afonso Pena, na Tijuca, Zona Norte do Rio, ainda não há suspeitos. Um laudo técnico divulgado no dia 25 de maio identificou a presença de veneno. Desde então, a Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança da região. Até o momento, ninguém foi identificado. Síndicos dos condomínios do bairro são aguardados para prestar depoimento na próxima quarta-feira (21).
O caso de envenenamento foi registrado no dia 10 de abril, após moradores perceberem a condição das árvores. A suspeita do crime foi levantada após perceberam que as árvores estavam ficando secas. A Secretária Municipal de Ambiente e Clima (SMAC) confirmou a existência dos sinais de envenenamento e encaminhou para a Polícia Civil.
Segundo a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), 13 árvores foram identificada com os sinais de vandalismo e o material colhido apresentava sinais da substância venenosa. Visualmente, as árvores tinham manchas azuis e perfurações no tronco.
A Rua Afonso Pena é uma das ruas mais tradicionais do bairro da Tijuca. As árvores que a arborizam são provenientes da Mata Atlântica do nordeste brasileiro. Caso haja a identificação do responsável, o autor pode ser multado em até R$ 1.000 por árvore danificada e responder por crime ambiental.
Informações e denúncias sobre o envenenamento das árvores podem ser enviadas para o Disque Ambiental, pelo número (21) 98596-7496.
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