Desde o seu lançamento em dezembro de 2021, o Castramóvel já realizou 270 mil castraçõesDivulgação
Os agendamentos para castrações devem ser realizados exclusivamente pelo site do programa. Os protetores podem agendar até oito castrações mensais e tutores, um animal por mês. O projeto conta com aproximadamente 25 profissionais, entre veterinários, técnicos e auxiliares. Todo o procedimento leva no mínimo 40 minutos.
"Trazer a política de proteção e bem-estar animal para a Secretaria de Estado de Saúde demonstra a importância que o governador Cláudio Castro tem com essa pauta. Esse serviço é o começo de um conjunto de programas que serão realizados nessa área", ressalta o secretário de Estado de Saúde, Doutor Luizinho.
A Subsecretária de Proteção e Bem-Estar Animal, Camila Costa, orienta em relação às clínicas particulares conveniadas ao programa de castração.
Desde o seu lançamento em dezembro de 2021, o Castramóvel já realizou 270 mil castrações, que contribuem para evitar a reprodução descontrolada e consequentes problemas de saúde e comportamentais. Além disso, a castração também ajuda a diminuir a incidência de doenças, como o câncer de mama e as infecções uterinas em fêmeas.
“Esse é considerado um dos maiores programas itinerantes e gratuitos de castração e certamente um apoio extremamente importante não só para os animais, mas também para o trabalho de todos os protetores. Estamos muito felizes em apoiar esta iniciativa aqui no Complexo do Maracanã, no Parque Aquático Júlio Delamare”, afirmou o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.
"Como deputado federal, estou trabalhando firme para que seja implementado um Programa Nacional de Castração no Governo Federal”, disse o deputado.
Importância da castração
De acordo com o veterinário do RJPET, Felipe Silveira Moreno, uma gata não castrada pode gerar cerca de 12 filhotes por ano, com uma média de dois a seis filhotes por gestação. Já no caso das cadelas, segundo o veterinário, é possível estimar um número de oito filhotes por ano, considerando que a fêmea entra no cio a cada seis meses.
“O procedimento reduz os riscos desses animais apresentarem doenças reprodutivas. No caso das fêmeas (cadelas e gatas), evitamos infecção do útero (piometra), gravidez psicológica, tumores de mama, estresse durante o cio. Já nos machos, diminuímos as possibilidades de apresentarem tumores de testículos e próstata, doenças sexualmente transmissíveis, fugas, agressividade e marcação de território”, esclarece o veterinário.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.