Desenhos feitos pela acusada para enganar as vítimasDivulgação
De acordo com a decisão do juiz Pedro Ivo Martins Caruso, da Central de Audiências de Custódia da Comarca da Capital, Amanda precisará comparecer mensalmente em juízo; está proibida de ausentar-se da cidade por mais de 10 dias, sem prévia autorização; além de estar impedida de ficar a menos de 300 metros de qualquer vítima ou testemunha.
A estelionatária havia sido presa em flagrante na última quarta-feira (28), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após investigação da Polícia Civil. A denúncia contra Amanda foi feita pela ex-vereadora Renata Magalhães e também por Viviane Henriques, responsável pelo projeto "Mãos que Abençoam com Amor".
As vítimas ajudavam financeiramente a acusada que dizia ser autista e sofrer de perseguição religiosa. Durante um período, elas teria, inclusive arcado com o valor do aluguel de uma casa onde Amanda vivia com a sua família. Os móveis, roupas e demais itens do imóvel também foram doados.
Após descobrir que se tratava de um golpe, as vítimas procuraram a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Nova Iguaçu para registrar o caso. Durante a investigação da especializada, foram identificadas buscas da acusada relacionadas ao comportamento de crianças diagnosticadas com autismo.
Durante as investigações, também foi descoberto que Amanda tinha diversas agulhas inseridas por ela no próprio corpo. A ideia era dar credibilidade ao golpe, onde ela também afirmava ser alvo de rituais de bruxaria, maus-tratos e prostituição infantil.
Além das vítimas no Rio, Amanda responde a inquéritos também por crimes de estelionato em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Rio Grande do Sul.
Em caso de descumprimento das medidas cautelares, Amanda retornará à prisão imediatamente.
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