Corpo de Vitória foi encontrado carbonizado na sexta-feira (11) na comunidade Cavalo do AçoReprodução / Redes Sociais
De acordo com o delegado Vilson de Almeida, responsável pelas investigações, uma das testemunhas contou que Vitória ajudava financeiramente a adolescente, com quem tinha um relacionamento. Após o término da relação, a ajuda também acabou. Com isso, a mãe da jovem foi ao colégio em que a professora trabalhava, na quinta-feira (10), para tirar satisfações. No mesmo dia, Vitória teria encontrado a ex-sogra e a ex-namorada para uma conversa. A vítima foi atraída para a comunidade pela adolescente.
No dia seguinte, a mãe da professora recebeu um telefonema informando que sua filha teria sido sequestrada e para o resgate deveria ser pago R$ 2 mil. Ela foi até à 35ª DP (Campo Grande), para registrar o desaparecimento da filha e informar sobre o telefonema recebido.
Durante o período em que Vitória ficou desaparecida, pelo menos, cinco transferências bancárias foram feitas para a conta do irmão de Paula, que ainda não foi localizado pela polícia. Uma delas, no valor de R$ 380, foi feita para uma mercearia, que fica próximo à casa da suspeita. Ao todo, foi retirado R$ 1.278 da conta de Vitória.
Expulsas da comunidade
No início das investigações, os agentes da 35ª DP (Campo Grande) souberam que duas mulheres teriam sido expulsas da comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, por sequestrar uma mulher. Eles foram checar se tinha alguma relação com o desaparecimento da professora.
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