Ex-PM Thiago Soares Andrade Silva, o BatataReprodução
Batata foi preso em flagrante enquanto estava indo para uma clínica odontológica, na companhia de dois homens, um outro ex-PM e um policial da ativa, apontados como seus seguranças, que também foram presos. Os três são acusados de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Os três foram capturados durante uma ação entre agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência e da Polinter.
Thiago já é investigado por organização criminosa e homicídio. No fim do ano passado, foi considerado foragido pela Justiça, após ter a prisão decretada em dezembro.
O policial militar Wesley da Silva Rodrigues, que está afastado de suas funções, é um dos seguranças presos na ação. Ele é investigado por integrar uma organização criminosa. Willian Wildenberg de Souza, ex-PM, já foi investigado pelo crime de tráfico de drogas.
Com os três, foram apreendidos duas pistolas de uso restrito, dois veículos blindados e aparelhos de telefone celular.
De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Batata tinha ligações com a milícia e era próximo ao bicheiro Rogério de Andrade.
De acordo com o MP, o objetivo era eliminar um possível rival na disputa pelo domínio de territórios na Zona Oeste explorados pela milícia.
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