Betinho, fundador da ONG, está representado na arte urbanaDivulgação
As locomotivas antigas que faziam trajetos até o Rio de Janeiro foram transformadas pela arte urbana dos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, inspirada pelos arredores da ONG como o Morro da Providência. Recentemente restaurados, em breve os equipamentos serão abertos como espaços de convívio comunitário.
Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania, fez o convite para a dupla em celebração aos 30 anos da instituição e explica sobre o impacto dessa arte. “Falar de cidadania é também falar de cultura e de comunicação. O trabalho de OSGEMEOS é incrível porque nos transporta para o universo jovem e sua liberdade de sonhar. E ao mesmo tempo retrata o grafite das favelas e periferias, a influência folclórica, o hip-hop e tantas outras vocações de meninos e meninas, muitas vezes desperdiçadas”, disse.
A Ação da Cidadania foi fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que foi representado no grafite, e aposta na cultura como forma de chamar a atenção para grandes problemas do país, como a fome e a miséria. Para Betinho, responsável pelo movimento que deu origem à ONG, “um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo pela sua ciência; muda sim pela sua cultura”.
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