Cissa Guimarães em pronunciamento nas redes sociaisReprodução
'Esse momento chegou', desabafa Cissa Guimarães após prisão de condenados pela morte de seu filho
Atriz usou as redes sociais para comentar a prisão de Rafael Bussamra e Roberto Martins Bussamra
Rio - A atriz Cissa Guimarães usou as redes sociais para se manifestar sobre a prisão de Rafael Bussamra e Roberto Martins Bussamra, condenados pela morte de Rafael Mascarenhas. Os dois se entregaram na Vara de Execuções Penais, no Centro do Rio, na noite desta quarta-feira (13).
"Depois de 13 anos de espera esse momento chegou. Treze anos da maior dor do mundo e sempre com medo que a impunidade vencesse, mas ela não venceu! Essa vitória é de todos nós contra a impunidade! Muita luz de Rafa para todos", publicou a atriz.
Após se entregar às autoridades, pai e filho foram levados à 5ª DP (Mem de Sá) para as providências legais e, em seguida, conduzidos ao sistema penitenciário. No fim de agosto, foi determinado que ambos se apresentassem, em um período de 15 dias, para cumprir pena pelo crime cometido em 2010. A dupla, que cumpria serviços comunitários, ficará em regime semiaberto.
Rafael Bussamra foi condenado em 2015 por homicídio culposo e terá que cumprir uma pena de três anos e seis meses de detenção, além da suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo mesmo período. Já Roberto Martins Bussamra, pai de Rafael, foi condenado por corrupção ativa. Ele tentou corromper dois policiais militares. Roberto ficará preso por três anos, 10 meses e 20 dias.
Em 2010, Rafael Mascarenhas morreu aos 18 anos depois de ser atropelado quando andava de skate no Túnel Acústico, que hoje leva o seu nome, na Zona Sul do Rio. Na ocasião, o espaço estava fechado para o tráfego de veículos.
Entenda o caso
Em 2018, o então ministro Jorge Mussi determinou que Rafael Bussamra, condenado pelo atropelamento e morte de Rafael Mascarenhas, deveria cumprir pena de prisão. O juiz atendeu parcialmente a um recurso do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e afastou a substituição da pena privativa de liberdade por sanções restritivas de direito.
O MPRJ denunciou o motorista pelos crimes de homicídio doloso (posteriormente desclassificado para culposo), participação em competição automobilística não autorizada, afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico e corrupção ativa.
Rafael acabou condenado, em 2015, apenas por homicídio culposo à pena de três anos e seis meses de detenção e suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor por igual período. No mesmo ano, o TJRJ determinou a substituição da pena de prisão por duas restritivas de direito prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana.
Roberto Martins Bussamra, pai de Rafael, foi condenado pela prática de dois crimes de corrupção ativa. O TJRJ, no entanto, confirmou a condenação de Roberto por um crime único de corrupção ativa, reduziu a pena para três anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, e substituiu a pena corporal por prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana.
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