Grades do Reservatório Carioca foram furtadasPedro Ivo/Agência O Dia
No lugar das grades foram colocadas fitas de isolamento para evitar a entrada de estranhos. Atualmente, o local é administrado pela empresa Águas do Rio. De acordo com um funcionário do local, o portão de ferro é do tempo do Brasil Império.
O local é um patrimônio histórico tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) desde 1998. Em seu interior, abriga o antigo local de captação das águas do Rio Carioca no tempo do Império.
Até hoje, cariocas e turistas utilizam o local para se refrescar em dias quentes, já que é aberto para visitação. Nesta terça (19), diversos banhistas estiveram no local em buscas das águas do rio para fugir da onda de calor que atinge o Rio de Janeiro.
Além disso, o Reservatório também serve como entrada para a Trilha do rio Carioca, onde os visitantes podem acompanhar o rio até o Centro de Visitantes Paineiras.
O Reservatório Carioca, construído em 1865, foi o primeiro reservatório de água da cidade. O sítio do reservatório é composto de uma caixa de passagem denominada Caixa da Mãe D’Água (datada de 1744), jardins na parte frontal, três reservatórios a céu aberto denominados Caixas do Carioca, o tanque de decantação, a barragem e a nascente do Rio Carioca – que alimentava este sistema.
Todo o sistema, que tem capacidade de armazenamento de 675 mil litros, fica localizado dentro do Parque Nacional da Tijuca.
Procurada, a Águas do Rio informou que já encomendou estrutura para o fechamento do local e reforçou a vigilância na área.
Em junho deste ano, uma parte do gradil histórico que separa as pistas superior e inferior em frente ao Colégio Pedro II e à Escola Municipal Gonçalves Dias, em São Cristóvão, na Zona Norte, foi furtado.
Inaugurada em novembro de 1906, a amurada do Campo de São Cristóvão é feita em blocos de granito sobrepostos. Duas escadarias, uma em frente à outra, dão acesso à parte superior da rua. Colunas de cantaria arrematam as extremidades da mureta.
A amurada foi construída no mesmo período em que se fez o tratamento paisagístico do Campo de São Cristóvão, com o mesmo modelo de guarda-corpo do Cais Pharoux, da Praça XV, em ferro fundido, de acordo com a Secretaria Municipal de Conservação.
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