As drogas foram escondidas no teto de um banheiro usado pelos policiais penaisReprodução

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Rio - A Polícia Civil em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) prendeu, nesta quarta-feira (20), dois policiais penais por fornecer drogas para detentos do presídio Romeiro Neto, em Magé, na Baixada Fluminense. O traficante responsável pelo fornecimento do material também foi preso em flagrante. Na ação, os agentes encontraram 200 tabletes de maconha escondidos no teto de um banheiro usado pelos guardas.

O caso foi descoberto após investigações da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC Polinter) identificarem o fornecedor das drogas como Deivid Maklin Campelo, vulgo Pará. Com apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), ele foi localizado com cerca de 200 tabletes de erva seca prensada recém adquiridos na favela do Jacarezinho, na Zona Norte, com destino ao presídio.

No momento do flagrante, Deivid estava dirigindo para o presídio e as drogas estavam escondidas no motor. Durante a abordagem, ele alegou ser motorista de aplicativo e admitiu que ganhou dinheiro para levar a maconha até a penitenciária.
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O fornecedor das drogas foi preso a caminho do presídio. As drogas estavam escondidas no motor - Reprodução
O fornecedor das drogas foi preso a caminho do presídio. As drogas estavam escondidas no motor - Reprodução
As drogas foram escondidas no teto de um banheiro usado pelos policiais penais - Reprodução
A polícia então pediu para que o suspeito prosseguisse com a entrega. Em seguida, equipes da Corregedoria e da Subsecretaria de Inteligência da Seap com apoio de policiais civis realizaram a prisão dos dois policiais penais que haviam escondido as drogas no teto.
O material foi apreendido e os presos encaminhados até a base da DC Polinter, na Cidade da Polícia. De acordo com o delegado da especializada, William de Medeiros Pena Junior, os agentes podem responder por tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.
Ainda segundo a Seap, o custodiado que teria feito o pedido das drogasa foi identificado e encaminhado para o isolamento. O episódio está sendo investigado pela Polícia Civil e a Corregedoria da Seap que abrirá um Processo Administrativo Disciplinar para apurar os fatos.