Motorista envolvido no acidente de Kayky Brito revela ter crises de ansiedade: 'Dias tensos' Reprodução / Instagram
Em uma publicação no Instagram, o motorista afirmou que já tinha convicção da sua inocência. "Passando aqui para celebrar a vitória que Deus me deu hoje pela manhã, acordei com a notícia do encerrando do inquérito, o qual eu já tinha convicção da minha inocência, mas Deus fez isso se tornar público para todo mundo ver. Sem Deus a gente não é nada, estou muito grato a Deus e a vocês por todo carinho, mensagens e apoio que tenho recebido. Gratidão a todos e que agora essa pagina será virada", disse.
De acordo com os peritos, para ter um tempo hábil de reação e tentar evitar uma possível colisão, a distância inicial entre condutor e pedestre deveria ser de mais de 26 metros. Ou seja, mais do que o dobro.
"O laudo é esclarecedor e não restam dúvidas. A distância entre carro e vítima no instante em que ele inicia a travessia, mesmo a uma velocidade abaixo da permitida, era insuficiente para que o motorista percebesse, reagisse e parasse o veículo sem impacto", explicou Ângelo Lages, o titular da 16ª DP (Barra da Tijuca).
A polícia solicitou o arquivamento do caso e vai encaminhar o inquérito ao Ministério Público. "O motorista não concorreu para esse atropelamento, ele não praticou qualquer tipo de crime, uma vez que, vinha dirigindo com atenção, dentro do limite de velocidade e sem ingestão de álcool. Ele socorreu a vitima, veio à delegacia. Então, ele está excluído de qualquer tipo de responsabilidade nesse evento", disse Lages.
Kayky Brito sofreu politrauma corporal e traumatismo craniano e continua internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio. Na última semana ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vem se recuperando. Atualmente, ele está consciente e conversando com os familiares.
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